Depois de divulgar a queda nos números das confirmações dos casos de sarampo em todo o Paraná, a Secretaria Estadual de Saúde, também confirmou a diminuição dos registros de macacos mortos por febre amarela no Estado. Na 5ª Regional de Saúde, com sede em Guarapuava, nenhum novo caso suspeito foi registrado.
Atualmente, conforme os dados da Secretaria, a regional tem 31 casos confirmados de macacos mortos por febre amarela. Somente em Turvo, 11 animais morreram em decorrência da doença. Os números são os mesmos desde o dia 10 de junho. Porém, segue o alerta de que os macacos não transmitem a doença, mas servem de alerta de que a doença está presente.
Em todo o Estado, houve apenas um registro de morte de animal pela doença, desde o boletim anterior. Conforme a Sesa, o macaco foi encontrado morto na cidade de Mallet. O secretário da Saúde do Paraná Beto Preto, destacou que não há registros de humanos contaminados com o vírus.
“Temos redução quase total das ocorrências de mortes de macacos contaminados pelo vírus e nenhum caso em humanos. Porém, se ainda existe a morte de um animal por conta da doença, significa que o vírus está circulando no Estado. Por isso, reforçamos a importância da vacinação contra a febre amarela”.
IMUNIZAÇÃO
As autoridades de saúde reiteram que a única forma de evitar a doença é por meio da vacina. Conforme orientação do Ministério da Saúde, desde 2018 todos os municípios do Estado passaram a ser área de recomendação vacinal contra a febre amarela. No período de 2018-2019 o Paraná registrou 487 notificações, 17 casos confirmados e uma morte causada pela doença no município de Morretes.
Desse modo, conforme a Sesa, a vacina está disponível em todos os municípios e a orientação é para que as pessoas busquem informação junto às secretarias municipais sobre os locais indicados neste momento para aplicação a dose.
A imunização contra a febre amarela é prevista para a faixa etária entre nove meses a 59 anos, 11 meses e 29 dias. A chefe do Programa Estadual de Imunização, Vera Rita da Maia explicou que a vacina trata-se de uma vacinação seletiva. “A situação vacinal individual deve ser avaliada pelo profissional de saúde antes da aplicação”.
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