Encerra nesta terça (30) a campanha de vacinação contra o sarampo e contra a gripe H1N1. A Secretaria de Saúde de Guarapuava intensificou a imunização dos guarapuavanos contra doenças vacináveis.
Contra a gripe, mais de 50 mil pessoas já foram vacinadas. São idosos, profissionais da saúde, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e profissionais das forças de segurança e salvamento, entre outros públicos.
De acordo com o secretário de Saúde, Jonilson Pires, Guarapuava está próxima de atingir a meta de vacinação. “Neste período final, reforçamos a orientação às pessoas que integram os grupos prioritários para que procurem as unidades de saúde, se imunizem e garantam proteção contra a gripe e o sarampo”.
SARAMPO
De acordo com a chefe do Departamento de Epidemiologia, Chayane Andrade, as pessoas precisam se imunizar. “Independente de quantas doses a pessoa já tenha tomado, ela precisa tomar novamente. Em meio a pandemia, quanto mais as pessoas estiverem imunizadas e protegidas, melhor é a resposta do organismo. Já temos caso de sarampo no município e precisamos que as pessoas procurem a vacina para evitar a disseminação”.
Em Guarapuava, o primeiro caso de sarampo foi confirmado em abril, o paciente já está recuperado e sem sequelas. Entretanto, vale destacar que este vírus é altamente contagioso e pode levar à morte. Segundo o Ministério da Saúde, a infecção pode ser transmitida pela tosse, fala, espirros ou respiração próxima de outras pessoas.
A única maneira de evitar o sarampo é pela vacina, por isso, a imunização é suma importância para erradicar a doença no Estado pelos próximos 20 anos.
GRIPE
Já contra a gripe, a vacina está disponível para todos os grupos prioritários, mas os grupos com baixa procura também precisam estar alerta, que são: gestantes, crianças de seis meses a menores de seis anos, mulheres no pós-parto, professores e pessoas de 55 a 59 anos.
Esta é a última etapa da campanha, que começou em março e segue até hoje (30), e foi dividida em três fases pelo Ministério da Saúde. A vacina protege contra os vírus influenza H1N1, influenza H2N3 e influenza B Victoria. Além disso, ao procurar o serviço de vacinação, é obrigatório o uso de máscaras e fundamental respeitar as medidas de distanciamento entre pessoas e a higienização das mãos.
A vacina contra influenza não tem eficácia contra o coronavírus, porém, neste momento, irá auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para a covid-19, já que os sintomas são parecidos. E, ainda, ajuda a reduzir a procura por serviços de saúde.
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