A usina de minigeração fotovoltaica de energia da Universidade Estadual de Maringá (UEM) entrou em funcionamento e faz com que a universidade caminhe em direção à sustentabilidade e eficiência energética. Além de utilizar energia limpa e renovável, a iniciativa prevê uma economia de cerca R$ 200 mil por ano.
Assim, o sistema foi ativado com a instalação de módulos fotovoltaicos em nove edifícios dentro campus-sede. São 1.440 módulos que correspondem a cerca de 2,8 mil metros quadrados de superfície para coleta, com potência total de 518 kWpico – unidade de medida que corresponde à energia máxima produzida pelos módulos fotovoltaicos.
De acordo com a universidade, os equipamentos estão operando desde fevereiro com o registro de um pouco mais de R$ 46 mil de economia nas faturas de energia pagas nos últimos quatro meses. O valor ainda está abaixo do que vinha se esperando. “Mas, devemos considerar que algumas adaptações iniciais foram necessárias, comprometendo a geração de energia e o registro durante o período de ajustes”.
Segundo o professor Carlos Antonio Pizo, engenheiro executor do projeto, há outro dado apresentado que ajuda a dimensionar o impacto positivo da usina. “A capacidade de produção de energia do sistema é equivalente ao abastecimento de 1,1 mil residências familiares com consumo médio de 150 kilowatts por mês”.
TROCA DE LÂMPADAS
O edital do Projeto Prioritário de Eficiência Energética (PEE) contemplou a substituição de 28.435 lâmpadas tubulares por lâmpadas Led. O número equivale a 95% do total de instaladas nos edifícios do campus.
De acordo com o engenheiro, a previsão é que a troca de lâmpadas e a usina fotovoltaica correspondam a 19,2% na redução do consumo total de energia. Como parâmetro, Pizo diz que em 2016, quando foi elaborado do projeto de eficiência energética, o consumo chegou a 9.387.866 kWh (killowats/hora). No período de junho de 2019 a maio de 2020, que já inclui parte das ações do projeto, o consumo foi de 8.181.862 kWh.
Segundo o reitor Julio César Damasceno, a iniciativa reforça as diretrizes de sustentabilidade previstas na Política Ambiental da UEM. Ele ressalta a necessidade de manter a estratégia, priorizando investimentos em atividades relacionadas ao consumo racional de energia, assim como a participação em novos editais.
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