A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) possui 352 obras em execução na Região de Guarapuava. De acordo com a assessoria de imprensa do Governo do Estado, somente em Guarapuava estão sendo construídas 24 moradias rurais, e outras 64 em Candói.
Ainda de acordo com as informações, há 119 obras em Cantagalo e 89 em Prudentópolis nos mesmos moldes de requalificação urbana. Sendo que 25 em Prudentópolis com recursos próprios do Estado; 31 em Santa Maria do Oeste com o programa FGTS/Caixa. Também estão em projeto mais 80 casas em Irati (40) e Prudentópolis (40) dentro do programa Viver Mais Paraná.
Além disso, a cidade de Rebouças deve receber ainda este ano a construção da nova Vila Falcão. Este é um projeto pioneiro em requalificação urbana. A prefeitura de Rebouças ainda doou um terreno para a Cohapar para a construção de mais 32 casas. Esse projeto deve ser colocado em execução nos próximos anos.
PROJETO
Assim, a construção da nova Vila Facão começou em 13 de julho do ano passado e está com 90% de estágio de conclusão. Houve alguns atrasos no início por conta das demolições, remoções e terraplanagem exaustiva em um terreno inclinado. Por isso, o prazo inicial era de seis meses, mas o contrato foi aditivado. Serão beneficiadas diretamente 165 pessoas.
Desse modo, a nova estrutura conta com 10,2 mil metros quadrados de área total. As casas estão divididas em três ruas principais, todas asfaltadas. Além disso, o cenário que homenageia Francisco Perussolo, ex-proprietário da área, cujo apelido é Facão.
São dois tipos de casas para acomodar todas no mesmo espaço, 20 geminadas e 30 independentes, com custo unitário entre R$ 50 mil e R$ 55 mil. Todas possuem 40,99 metros quadrados e contam com dois quartos, banheiro, cozinha, sala de estar, laje de concreto e acabamento.
Assim, no atual estágio faltam apenas algumas portas internas, janelas, calçadas e a grama, além da pintura final (última demão). Duas casas foram reformadas e uma, em bom estado de conservação, permaneceu, mas recebeu pequenos ajustes nesse contrato.
Antes da intervenção os terrenos não tinham divisórias e essa readequação conta com separação por muros por todos os lados, inclusive para drenagem adequada de contenção do solo entre uma casa da rua debaixo e uma da rua de cima devido ao formato irregular do terreno. Essa foi uma sugestão dos técnicos do BID.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O governador Ratinho Junior destaca que projetos como o de Rebouças serão consolidados nos próximos anos com novos investimentos urbanos e o fortalecimento do programa Vida Nova, que pressupõe o desfavelamento do Paraná e apoio de 16 secretarias em torno do acompanhamento dessas famílias.
Estamos olhando para os municípios e planejando diversas requalificações urbanas. O Estado tem um compromisso com o desenvolvimento sustentável e com o fim das ocupações precárias. Estamos melhorando a qualidade de vida dessas populações. Não podemos ter moradias em áreas de risco.
Jorge Lange, diretor-presidente da Cohapar, acrescenta que o conjunto em Rebouças contou com apoio, inclusive, dos moradores locais no trabalho braçal.
“Alguns homens foram contratados pela empresa que ganhou a licitação. É um conjunto simbólico para o Paraná porque mostra como a intervenção do Estado muda a vida das pessoas para melhor. Geramos empregos, dignidade, segurança e um novo visual para Rebouças”.
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