Uma parceria comercial entre agricultores familiares e Governo do Estado tem surtido efeito em Chopinzinho. O projeto viabiliza a manutenção da compra da merenda escolar, mesmo com a suspensão das aulas presenciais da rede pública de ensino, por causa da pandemia de coronavírus.
Além disso, por determinação do governador Ratinho Junior a compra de alimentos da agricultura familiar foi inclusive ampliada durante a pandemia. O programa recebeu um aporte extra de R$ 20 milhões, acrescentando mais 3 mil famílias de agricultores, totalizando 25 mil produzindo em todo o Paraná.
“Essa crise afetou muita gente humilde e não vamos admitir pessoas passando fome. O Paraná vem respondendo à crise com planejamento, olhando efetivamente para quem mais precisa. Com a manutenção da merenda escolar, ajudamos os pequenos agricultores do Estado e também levamos alimentos de qualidade para a mesa das famílias mais carentes”.
ASSOCIAÇÃO DE MULHERES RURAIS
Desse modo, em Chopinzinho, produtoras que pertencem a Associação de Mulheres Rurais (AMR) têm mantido a renda durante a pandemia. Assim, 35 agricultoras de um total de 176 associadas fornecem algum tipo de alimento para a merenda escolar. A presidente da entidade, Evanir Acorsi produz e entrega diversos produtos panificados para reforçar a merenda.
Assim, ela faz coro com a colega de cooperativismo. “O que seria dos pequenos agricultores se o Governo tivesse parado de comprar os produtos da merenda? A maioria das pessoas aqui sobrevive disso. Só podemos agradecer, agradecer muito”.
Marli Batisttuz é encarregada de fornecer polpas de fruta e doces em calda para os alunos. De acordo com ela, por meio da AMR é possível concentrar a produção de outras associadas e encaminhar às escolas. “Sobrevivemos dessa venda. Sem a entrega não sei o que seria dos pequenos produtores rurais”.
PRODUTOS
O secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara explica que a compra é feita em 179 associações e cooperativas de pequenos agricultores. Conforme Ortigara, são entregues para as famílias frutas, verduras, legumes, hortaliças, temperos, panificados, sucos, entre outros itens. O custo estimado é de R$ 86 milhões.
Além disso, o kit padronizado é composto também por um pacote de cinco quilos de arroz, dois pacotes de um quilo de feijão, dois pacotes de um quilo de farinha milho, quatro pacotes de meio quilo de macarrão espaguete, uma unidade de 900 ml óleo de soja e três unidades de 340 g molho de tomate pronto.
“Em março, logo no começo da pandemia, decidimos que não iríamos suspender a compra. É uma importante ferramenta para manter o campo produzindo. É tarefa do Estado dar amparo às famílias mais vulneráveis e é isso que estamos fazendo com mais este programa”.
Por fim, em Guarapuava, os produtos de agricultura familiar podem ser adquiridos on-line.
Leia outras notícias no Portal RSN.