O delegado Marcelo Trevisan disse que trabalha em duas linhas investigações na morte de Ênio Pasqualin. O assassinato do líder do MST ocorreu na noite de sábado (24), no Assentamento Ireno Alves, em Rio Bonito do Iguaçu. De acordo com o delegado, as investigações encontram-se adiantadas. Entretanto, as diligências são sigilosas. “Atrapalharia o andamento das investigações”.
Conforme o delegado, Ênio encontrava-se em casa com familiares na noite de sábado (23).”Ele ouviu barulho fora de casa e saiu para ver o que era. Encontrou dois homens, um estava com capuz”. Segundo Trevisan, em seguida, um deles atirou numa das pernas de Ênio. Porém, mesmo ferido, ele conseguiu entrar em casa. “Familiares trancaram a porta, mas um dos homens quebrou uma porta de vidro e entrou, levando a vítima”. Para o sequestro, os criminosos roubaram uma caminhonete de um dos familiares do líder do MST.
Entretanto, esse veículo foi abandonado a cerca de 100 quilômetros de Rio Bonito do Iguaçu, perto de Mangueirinha. Todavia, somente no domingo (24), pela manhã, é que encontram o corpo de Ênio. “Estava às margens de um rio a 10 quilômetros da casa da família. Não sabemos ainda se ele foi morto nesse local ou se levaram lá”.
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