Após ignorarem ordem judicial para deixar o Plenarinho da Assembleia na madrugada, professores e funcionários voltaram atrás. Na manhã desta quinta (19), os manifestantes deixaram o local. Entretanto, segundo a APP-Sindicato, eles iniciaram vigília e greve de fome. De acordo com o movimento, a manifestação se posiciona contra a abertura do edital no sistema PSS – Processo Seletivo Simplificado.
Antes, porém, por volta das 10 horas, um dos acessos da Alep também foi cercado. O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Ademar Traiano (PSBD), afirmou que a ocupação é arbitrária e uma afronta aos Poderes constituídos. “Eu entendo que decisão de justiça tem que ser cumprida. Eles não estão mais desrespeitando só o Poder Legislativo. Estão desrespeitando a Justiça. Deixando de cumprir uma determinação de um juiz que arbitrou uma multa de R$ 30 mil dia caso permaneçam aqui no prédio”.
Conforme Traiano, a Mesa Executiva mantém aberto o diálogo na busca por uma solução para o impasse. “Nós não vamos usar a força. Jamais. Mas a segurança da estrutura do prédio e dos servidores da Casa deve ser mantida. Por isso contamos com o apoio de policiais para dar essa segurança. Mas não iremos afrontá-los”.
REIVINDICAÇÕES
Nas reivindicações dos profissionais do magistério, está a revogação do edital da Secretaria de Educação. Esse edital trata do Processo Seletivo Simplificado para contratação de temporários. Entretanto, segundo Traiano, trata-se de uma decisão exclusiva do Poder Executivo e não está em debate na Casa de Leis.
“Não há uma pauta sendo discutida aqui nesta Casa em relação ao que eles estão pretendendo. Havia aqui o apoio de praticamente todos os deputados, mas perderam. Quando você toma uma inciativa de invasão, de agressão, de afronta, você perde o direito”.
VEREADORA SE SOLIDARIZA
Em Guarapuava, a vereadora reeleita, Terezinha Daiprai (PT) se solidaria com os manifestantes. Terezinha, que é professora, preside a APP-Sindicato regional de Guarapuava. Por fim, em redes sociais, a vereadora se refere ao momento como “desumano e de injustiça contra os professores”.
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