22/08/2023


Cotidiano Guarapuava

Sindicato não aceita 13° fracionado em cinco vezes, como prevê o Instituto Virmond

Conforme o sindicato, salário está atrasado. Segundo o diretor, em novembro foi pago a competência o salário de outubro

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Sindicato não aceita 13° fracionado em cinco vezes, como prevê o Instituto Virmond (Foto: Divulgação)

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde não aceita o pagamento fracionado do 13° salário no Instituto Virmond. Conforme a previsão da diretoria, os 370 funcionários só terão a primeira de cinco parcelas em janeiro de 2021.

De acordo com o presidente, Alcione de Jesus Domingues, o Sindicato aceita que o pagamento seja em duas vezes. “Uma delas tem que ser paga ainda em dezembro”. Conforme a legislação, neste ano o pagamento desse abono poderia ser de duas formas diferentes. Em 2020, o calendário prevê o pagamento integral até o dia 30 de novembro. A outra opção, em duas vezes. Assim, a primeira parcela deve ser efetuada entre 1º de fevereiro e 30 de novembro. Entretanto, a segunda, até o dia 20 de dezembro de 2020.

Conforme Alcione Domingues, a receita de dezembro é a mesma de janeiro. “As contas também são as mesmas. Então não entendemos essa decisão da diretoria. Mesmo porque o atraso nos pagamentos dos funcionários é histórico. E se arrasta há anos. Entra diretor e sai diretor e ninguém resolve”.

SALÁRIO DE NOVEMBRO EM ATRASO

E por falar em atraso, o sindicalista diz que salário de novembro está atrasado. Deveria ter sido pago até o quinto dia útil deste mês. O que pagaram refere-se a outubro. “Não tem salário em dia, não”. Conforme Francisco Cogo, no dia 17 de novembro o Instituto pagou a competência do salário de outubro. Em outras palavras, houve a quitação do salário de outubro. Portanto, novembro está atrasado.

Entretanto, em busca de uma solução que beneficie os funcionários, o Sindicato, o Instituto e o Ministério Público do Trabalho terão audiência neste dia 14 às 16h. “Vamos ouvir o que o MPT vai dizer. Com base nisso, caso nossa proposta não seja atendida, vamos decidir o que será feito. Mas antes, ouviremos MPT”.

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Cristina Esteche

Jornalista

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