22/08/2023


Brasil Cotidiano Paraná

Tempo instável marca início do verão no Paraná, diz Simepar

O verão começou com tempo instável e pancadas de chuva em Guarapuava. Estação mais quente do ano deve ter chuva suficiente após estiagem

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Tempo instável marca início do verão no Paraná, diz Simepar (Foto: Gilson Boschiero/RSN)

A estação mais quente do ano finalmente chegou às 7h02 desta segunda (21). O verão terminará às 6h38 de 20 de março de 2021. De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), a previsão é de chuvas pouco abaixo da média histórica para o período e de recuperação lenta dos níveis dos reservatórios de água no Paraná.

Em Guarapuava, a segunda iniciou com mínima de 18º C e a máxima pode atingir 25º C. O volume de chuva esperado para hoje é de 18,5 milímetros. A semana será de sol entre nuvens. As temperaturas ficam agradáveis no município. Conforme Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar, a previsão para o primeiro dia é de tempo instável, parcialmente nublado com pancadas de chuva em quase todo o Estado.

“Presente na primavera, o fenômeno climático La Niña continuará ativo, com intensidade fraca a moderada, perdendo força no final do verão”. Além disso, uma bolha de água mais quente se forma na Costa Sul do Brasil, Uruguai e Argentina, com tendência a diminuir em fevereiro.

“O cenário climático global indica temperatura média do ar próxima à normal climatológica, porém estão previstos dias consecutivos de altas temperaturas, que podem causar desconforto técnico”.

(Foto: Larissa Ortiz/RSN)

CHUVAS

De acordo com o Simepar, a ocorrência de chuvas ficará entre ligeiramente abaixo e próxima à média climatológica em todas as Regiões, mantendo-se a distribuição espacial e temporal irregular verificada nos últimos meses. São previstos vários dias consecutivos de tempo seco e muito quente.

Conforme o meteorologista, a severidade e a localização das tempestades típicas da estação só podem ser verificadas em curto ou curtíssimo prazo. “Apesar da previsão de chuvas mais frequentes do que as registradas na primavera, o panorama para o primeiro trimestre de 2021 é de recuperação lenta dos níveis dos reservatórios de abastecimento de água no Paraná”.

Historicamente, o verão é a estação mais chuvosa no Paraná. Desse modo, em todas as Regiões são comuns as chuvas intensas, pontuais, de curta duração e com muitos raios, geralmente acompanhadas de vendavais e granizo. As temperaturas mais altas devem ser registradas nas Regiões Oeste, Sudoeste, Norte e Litoral.

(Foto: Leitor RSN)

DESASTRES NATURAIS

Conforme a Agência Estadual de Notícias, durante o verão, a Defesa Civil Estadual estará atenta em tempo integral a situações meteorológicas adversas que possam causar desastres. Conforme o tenente Marcos Vidal da Silva Junior, analistas especializados orientam os coordenadores municipais sobre procedimentos preventivos e de apoio a populações afetadas por eventos climáticos severos.

Além disso, a Defesa Civil Estadual dispõe de materiais e logística para chegar aos locais afetados, garantindo rápido atendimento. Assim sendo, com base nas previsões do Simepar, o Centro Estadual de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cegerd) dispara alertas às prefeituras e à população.

Assim sendo, interessados em receber as mensagens devem enviar por SMS o número do seu CEP para 40199. Mais informações estão disponíveis aqui. A página da Defesa Civil Estadual também dá dicas de como agir para se proteger em caso de alagamentos, deslizamentos ou vendavais, comuns no verão (acesse aqui).

(Foto: Jaelson Lucas/AEN)

AGROMETEOROLOGIA

A pior seca de toda a história paranaense ocorrida neste ano prejudicou a implantação das safras de soja e milho. Em alguns casos, houve a necessidade de replantio e a adequação de cultivares de ciclos mais curtos.

De acordo com a agrometeorologista do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Heverly Morais, a perspectiva de chuvas e temperaturas dentro das médias históricas favorece o desenvolvimento da agricultura neste verão, com boa produtividade, beneficiando a soja, o milho e as frutíferas em geral.

(Foto: Geraldo Bubniak/AENPr)

Por fim, recomenda-se o cuidado intensivo para com as hortaliças, que podem ser afetadas pelas chuvas fortes e temperaturas elevadas. Após a longa estiagem, a produção da massa verde está sendo recuperada.

“A preocupação se volta ao milho safrinha, principal cultura do outono, que teve sua semeadura impactada”.

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Gilson Boschiero

Jornalista

Possui graduação em Jornalismo, pela Universidade Metodista de Piracicaba (1996). Mestre em Geografia pela Unicentro/PR. Tem experiência de 28 anos na área de Comunicação, com ênfase em telejornalismo e edição. Foi repórter, editor e apresentador de telejornais da TV Cultura, CNT, TV Gazeta/SP, SBT/SP, BandNews, Rede Amazônica, TV Diário, TV Vanguarda e RPC. De 2015 a 2018 foi professor colaborador do Departamento de Comunicação Social da Unicentro - Universidade do Centro-Oeste do Paraná. Em fevereiro de 2019, passou a ser o editor chefe do Portal RSN.

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