A Fiocruz informou que o protocolo de uso emergencial da vacina contra a covid-19 será entregue à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta sexta (8). Assim, após a aprovação, o Paraná vai receber parte de dois milhões de vacinas que serão importadas do Instituto Serum. Trata-se de um dos centros da AstraZeneca para a produção da vacina na Índia. As doses deverão ser as primeiras aplicadas no País, junto com a Coronavac/Butantan.
De acordo com o governador Carlos Massa Ratinho Junior a vacinação no Paraná deve começar ainda em janeiro. Os primeiros da lista serão os profissionais de saúde e comunidades indígenas isoladas. Conforme ele disse, a campanha respeitará os critérios do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Assim como também estarão incluídas as doses que ingressarem no Programa Nacional de Imunização (PNI). O anúncio ocorreu nessa quinta (7), em visita que o governador fez à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.
Todavia embora o governador tenha dito que o Paraná está preparado, o Estado respeitará o calendário nacional.
O Paraná está pronto. Temos agulhas, seringas, praticamente dois mil pontos de vacinação e uma logística pronta para os imunizantes chegar nos municípios.
Para isso, ele destacou que a Secretaria de Estado de Saúde já trabalha esta estratégia em conjunto com as prefeituras e as regionais há bastante tempo. Conforme o governador o Paraná está se colocando à disposição para inclusive ajudar outros estados.
FIOCRUZ
A Fiocruz vai protocolar o pedido de uso emergencial da vacina. Entretanto, em paralelo, está encaminhando o processo do registro definitivo. Conforme a Fundação, o acordo com a farmacêutica inglesa prevê a disponibilização de 254 milhões de doses aos brasileiros nos próximos meses, sendo 210 milhões em 2021.
De acordo com o Governo do Paraná, a distribuição será escalonada em dois milhões de doses em janeiro. Além de outros 4,5 milhões em fevereiro. Mais 20 milhões em março, 26 milhões em abril, e 59,9 milhões até julho. O restante virá no decorrer do segundo semestre. A previsão da entidade é de que toda a produção seja nacional até agosto.
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