22/08/2023


Região Segurança

Polícia suspeita que Tcharley Fabrício das Neves foi torturado até morrer

O delegado Rodrigo conta que o crime foi passional, ou seja, violento. Além disso, o suspeito é o atual companheiro da ex-mulher do jovem

Tcharley

Polícia suspeita que Tcharley Fabrício das Neves foi torturado até morrer (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Após encontrar a ossada do jovem Tcharley Fabrício das Neves, a Polícia acredita que ele foi torturado até a morte. Conforme o delegado Rodrigo Cruz dos Santos, a suspeita surgiu porque a ossada estava amarrada em fios de luz. Além disso, as roupas não estavam nos ossos, mas enterradas ao lado. Rodrigo também conta que acredita que o crime foi um crime passional, ou seja, violento.

O executor do crime se relacionava, no passado, com uma mulher com quem o Tcharley tem uma filha. Então, a suspeita é que o autor do crime tenha voltado a se relacionar com ela e que em razão disso ele matou o jovem e chamou os comparsas para que fizessem o resto, enterrar o corpo.

A OSSADA

Desaparecido desde 11 de agosto de 2019, o corpo de Tcharley Fabrício Das Neves, de 25 anos, foi encontrado na quinta (7) em Prudentópolis. Na época em que o jovem desapareceu, o carro dele foi encontrado carbonizado na estrada principal que liga a cidade à Localidade Linha São Pedro.

Conforme a rádio Copas Verdes, hoje os policiais civis encontraram uma ossada humana no bairro Jardim Delmira, perímetro urbano de Prudentópolis. Um suspeito de ter enterrado o corpo teria entrado em contato e confessado o crime. Bem como, informado onde estava o corpo.

O corpo estava amarrado em fios elétricos. Entretanto, o homem que mostrou a localização, nega ter assassinado Tcharley. De acordo com as informações, ele afirma que junto a um presidiário que foi encontrado morto na cadeia, apenas enterrou o corpo da vítima.

Segundo a rádio local, a ossada foi identificada como sendo do jovem Tcharley Fabrício das Neves. “Ainda falta fazer um exame de DNA para ter 100% de certeza. Mas com os objetos encontrado junto com a ossada, estava a chave do carro da vítima e já teria sido reconhecida por familiares da vítima”. Além disso, o advogado da família também teria afirmado que o corpo está previamente identificado.

O Instituto Médico Legal de Guarapuava deve liberar o corpo para a família após o DNA.

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Antunes

Jornalista

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