Para auxiliar mulheres vítimas de violência durante o período de isolamento social, os Centros de Referência e Atendimento Especializado à Mulher em Situação de Violência (CRAM) continuam atendendo de forma presencial e por telefone em todas as regiões do Estado. Só no ano de 2020 foram registrados em torno de 9 mil atendimentos. Em Guarapuava, o CRAM manteve o atendimento desde o início da pandemia.
Os centros estão distribuídos por regiões, em oito municípios: Apucarana, Campo Mourão, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Londrina, Maringá, Sarandi e Umuarama, e há uma unidade estadual em Curitiba, vinculada ao Departamento de Garantia dos Direitos da Mulher da Secretaria da Justiça Família e Trabalho.
Dessa maneira, os CRAM prestam acompanhamento psicológico, social e jurídico, e orientam sobre os diferentes serviços disponíveis relacionados à prevenção, apoio e assistência às mulheres em situação de violência, tudo de forma gratuita. Nas cidades que não possuem unidades, o atendimento pode ser feito no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).
O secretário estadual da Justiça, Ney Leprevost, salientou a importância dos CRAM, que integram a Rede de Atendimento às Mulheres .“A maioria das mulheres sofre calada, por vergonha, medo ou por não saber a quem pedir ajuda. Os centros prestam todo o atendimento necessário para as mulheres que estão passando por situações diversas de violências, abusos, dentre outros crimes”.
O espaço está adequado e segue todas as medidas sanitárias exigidas de prevenção à covid-19. Para os atendimentos nos outros municípios os locais podem ser acessados AQUI.
DENUNCIE
Em caso de violência doméstica os canais de denúncia são os telefones 180 e 181, que funcionam 24 horas por dia. O portal do Disque Denúncia 181 está em ambiente seguro, com certificação digital, recebendo denúncias anônimas, com garantia de sigilo.
“Sabemos que com a pandemia e com o isolamento social a violência contra a mulher se intensificou. Acreditamos que o agressor está maioria das vezes com a vítima em casa, dificultando todo o processo de denúncias. Precisamos incentivar todas as mulheres que passam por essa situação de violência que não tenham medo e denunciem para que cada vez mais possamos combater e evitar todo e qualquer tipo de crime contra a mulher”, alertou a chefe do Departamento dos Direitos da Mulher, Mara Sperandio.
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