22/08/2023
Cotidiano Guarapuava

Janeiro bate meta histórica de chuvas em Guarapuava

Neste ano, o índice de chuvas em janeiro chegou a 252,4 milímetros. Já o Paraná registrou uma precipitação acumulada de 2.748,6 milímetros

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Janeiro bate meta histórica de chuvas em Guarapuava (Foto: Larissa Ortiz/RSN)

Chove chuva, chove sem parar. A melodia do cantor e compositor Jorge Ben Jor embalou o mês de janeiro em todo o Paraná. E em Guarapuava não foi diferente. O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) apontou que janeiro, bateu a meta histórica de chuvas em Guarapuava.

Para se ter uma ideia, em janeiro de 2020, a precipitação acumulada era de 97, 4 milímetros. Em janeiro deste ano, o índice atingiu 252,4 milímetros. Desse modo, gerando um crescimento de 155 milímetros. Até então, a maior incidência de chuvas para o mês no município era de 202,6 milímetros. Contudo, as chuvas de janeiro deste ano bateram até esse índice, com um aumento de 49,8 milímetros.

(Foto: Gilson Abreu/AEN)

PARANÁ

Já o Paraná registrou uma precipitação acumulada de 2.748,6 milímetros em oito pontos diferentes do Estado. O índice é 151% superior ao mesmo período do ano passado. Isso porque em janeiro de 2020 foram 1.094,2 milímetros. Em relação à média, o aumento também foi significativo, de 67%. Assim, no primeiro mês de 2021 choveu 343,5 milímetros, contra um histórico de 205,7 milímetros.

O levantamento leva em consideração as regionais de Paranaguá, Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava, Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu. De acordo com o meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib, o principal fator foi o fluxo de umidade no canal da Amazônia para o Sul do país.

Janeiro normalmente já é úmido e quente, com essa atividade ficou com ainda mais umidade e calor, resultando em chuvas diárias.

Além disso, o meteorologista lembrou que Foz do Iguaçu e Guaraqueçaba bateram recorde de precipitação dos últimos 20 anos. Em Guaraqueçaba, foram 810 milímetros em 31 dias, a cidade que mais choveu em janeiro no Paraná. Contudo, em Foz, a vice-líder, o acúmulo foi de 609,6 milímetros.

PREVISÃO

Conforme Reinaldo Kneib, a chuva deve continuar em fevereiro. Mas, em menor intensidade, especialmente no Litoral e Interior do Estado. “Será dentro da média, um mês mais calmo”.

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Antunes

Jornalista

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