O deputado estadual Hussein Bakri (PSD) disse que a sociedade paranaense não quer mais o modelo híbrido de pedágio. Conforme o líder do Governo na Assembleia Legislativa, o Estado está trabalhando nesse sentido. “Se para isso tiver de acontecer algo mais forte, vai acontecer”.
Conforme Bakri, o governador Ratinho Junior está decidido a não aceitar a proposta do governo federal. E para isso tem o aval da bancada paranaense em Brasília. “É preciso sensibilizar o Presidente da República para que diminua a carga em cima do Paraná, afinal de contas é o Ministério da Infraestrutura quem está propondo o modelo híbrido”.
A proposta inicial previa concessão por menor tarifa, seguida de cobrança de taxa de outorga como critério de desempate, com os recursos pagos ao governo federal. Em fevereiro, após críticas generalizadas à taxa de outorga, o Ministério da Infraestrutura anunciou que 100% dos recursos ficariam no próprio Estado, como garantia das obras.
A PROPOSTA
De acordo com a proposta que vem sendo debatida, o governo federal pretende fazer a concessão por 30 anos de 3.327 quilômetros de estradas federais e estaduais. Ou seja, 834 quilômetros a mais do que as atuais que vencem em novembro. O investimento será de R$ 42 bilhões em 30 anos. Conforme o texto, a concessão contaria com seis lotes, 42 praças de pedágio, 15 praças a mais do que atualmente. Segundo o ministério as tarifas teriam redução de até 67%. Além disso, 1.700 quilômetros seriam duplicados nos primeiros sete anos. Entretanto, após a duplicação, as tarifas sofreriam um aumento de 40%.
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