22/08/2023


Paraná Segurança

PC recebe treinamento para uso de sistema on-line de identificação

O sistema, batizado de Sesp Coletas, tem o objetivo de permitir a automação e descentralização das pesquisas papiloscópicas

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Dez servidores participaram do curso (Foto: Fabio Dias/PCPR)

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) promoveu nesta semana em Londrina, Norte do Estado, treinamento para a implantação de um novo sistema que facilita a identificação por impressões digitais. A informação teve publicação na Agência Estadual de Notícias do Estado (AENPr). Dez servidores participaram da capacitação ministrada por um papiloscopista da PCPR.

Assim, o sistema, batizado de Sesp Coletas, teve desenvolvimento em conjunto com a Celepar, com o objetivo de permitir a automação e descentralização das pesquisas papiloscópicas, entregando um resultado mais rápido à população. Dessa maneira, para o delegado-geral da PCPR, Silvio Rockembach, a novidade ajuda tanto a população quanto os servidores. “A evolução permite que as respostas  rápidas, auxiliando no serviço dos policiais e na resposta à sociedade”.

Conforme as informações, essa ferramenta ainda permite a exatidão imediata na identificação de presos. O diretor do Instituto de Identificação da PCPR, Marcus Vinicius Michelotto, explicou que o sistema facilita a identificação de suspeitos detidos. “Isso evita que ocorra instauração do processo indevidamente. Já que muitos tentam dificultar as ações da polícia se identificando como outras pessoas ou apresentando documentos falsos”.

Assim, os servidores poderão fazer o atendimento com autonomia e independência, possibilitando agilidade de atendimento à população. Caso o reconhecimento não aconteça, o papiloscopista é acionado para fazer a perícia, o que corresponde à minoria dos casos.

Além disso, todas as coletas de impressões digitais do Instituto de Identificação da PCPR poderão ser inseridas nesse sistema. As coletas feitas em presídios, delegacias, hospitais, IML ou asilos podem ser analisadas por papiloscopistas e gerar laudos, tornando o trabalho mais ágil e eficiente.

O sistema já está em funcionamento em Curitiba desde o início do mês de abril.

COMO FUNCIONA

Assim, o servidor terá que coletar as impressões digitais diretamente no leito biométrico, digitar o nome e o número do RG do investigado e fotografá-lo com a webcam. Em seguida, o sistema fará o confronto das impressões digitais inseridas com as que já existem no banco de dados da PCPR.

A ferramenta também faz uma cópia virtual de todos os atendimentos feitos na plataforma, garantindo segurança ao procedimento.

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Cristina Esteche

Jornalista

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