O julgamento de Carlos Eduardo dos Santos, acusado de matar Rachel Genofre há cerca de 13 anos, deve provocar um embate entre a defesa e a acusação. Isso porque, surgiram questionamentos sobre a validade das provas levantadas em torno do banco nacional de genes. Julgamento ocorre hoje (12), em Curitiba.
Conforme a acusação, o júri popular precisa levar em consideração o avanço da tecnologia para condenar o acusado.Ele confessou ter matado Rachel após o exame de DNA afirmar que ele cometeu o crime. A defesa deverá questionar a validade das provas levantadas tantos anos depois.
O CASO
O corpo da menina Raquel Genofre foi encontrado dentro de uma mala na Rodoviária de Curitiba. De acordo com informações da época, foi deixado lá. Assim, às 2h30 de 5 de novembro de 2008, um indígena encontrou. Ninguém sabe como a mala chegou ao local. É que as câmeras de segurança instaladas no ponto não estavam funcionando.
De acordo com a polícia, o réu raptou Rachel enquanto ela ia do colégio onde estudava ao ponto de ônibus. Raquel tinha 9 anos de idade. Assim, durante esse tempo o caso era mais uma incógnita para a polícia.