A Secretaria de Estado da Saúde orienta a interrupção temporária da vacinação contra a Covid-19 em gestantes e puérperas sem comorbidades, independente do imunizante. Assim, a determinação partiu do Ministério da Saúde.
Desse modo, a medida foi tomada em atendimento à orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que recomenda a suspensão temporária do uso da vacina AstraZeneca/Oxford em gestantes e puérperas (mesmo com comorbidades). Assim, ainda segundo o documento do Ministério da Saúde, “a vacinação de gestantes e puérperas com comorbidades deverá prosseguir com as demais vacinas Covid-19 em uso no País, visto que o perfil risco/benefício da vacinação neste grupo é altamente favorável (Sinovac/Butantan e Pfizer)”.
O secretário de Saúde, Beto Preto, afirmou que o objetivo é proteger as mulheres deste grupo. “Não queremos criar um tabu de vacinação em gestantes e puérperas. Desse modo, a orientação do Ministério da Saúde tem por objetivo prevenir possíveis intercorrências até que todos os fatos estejam esclarecidos. O objetivo é de que nenhuma mulher deste grupo corra risco por meio da imunização contra a doença”.
NOVAS DOSES
De acordo com as informações da Saúde do Estado, nesta quinta (13), o Paraná receberá mais 244,8 mil doses de vacinas contra a covid-19, sendo 118 mil do imunizante Covishield, produzido pela AstraZeneca e Fiocruz e 126.800 doses da Coronavac, da parceria entre a Sinovac e o Instituto Butantan.
Assim, a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Secretaria, Maria Goretti David Lopes, explicou que a vacinação continua. “Poderemos dar continuidade na vacinação de gestantes e puérperas com este novo lote. Tal remessa é composto por vacinas Coronavac e também completarmos o esquema vacinal de outros grupos que precisam garantir o recebimento da segunda dose”.
ASTRAZENECA
De acordo com o Ministério da Saúde, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) vai emitir uma nota técnica com orientações detalhadas para cumprimento do esquema vacinal de gestantes que já receberam a vacina com a primeira dose da vacina AstraZeneca.
“A Sesa aguarda o envio desta instrução para reproduzir as recomendações a todos os profissionais de saúde e sociedade de modo geral em relação a que providências serão tomadas para garantir a segunda dose para estas essas mulheres”.
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