22/08/2023
Cotidiano Saúde

Estudos apontam que fumantes têm maior risco de contrair covid-19

Além de doenças respiratórias, o tabagismo está associado a vários tipos de cânceres, acidentes vasculares cerebrais e ataques cardíacos

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Além de doenças respiratórias, o tabagismo está associado a vários tipos de cânceres, acidentes vasculares cerebrais e ataques cardíacos (Foto: Arquivo/RSN)

No Dia Mundial sem Tabaco, a Secretaria Estadual de Saúde do Paraná, alerta sobre os riscos do fumo na pandemia. Nesta segunda (31), é o Dia Mundial sem Tabaco. A data criada há 34 anos pela Organização Mundial da Saúde, traz para 2021 o tema, “Comprometa-se a parar de fumar durante a pandemia da covid-19”.

Enquanto vivemos dias em que as pessoas lutam para respirar devido ao coronavírus nos leitos de UTI, milhares de fumantes ignoram o perigo. De acordo com o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, o tabaco causa diferentes tipos de inflamação e prejudica os mecanismos de defesa do organismo.

Além disso, a fumaça gerada pelo ato de fumar pode funcionar como um veículo de disseminação do vírus em ambientes fechados.

Neste momento tão crítico da pandemia, é importante destacar que estudos científicos apontam que fumantes apresentam maior risco de contrair infecção pelo SARS-CoV-2; de evolução para quadros mais graves e de óbitos pela doença.

De acordo com a Agência Estadual de Notícias, além do risco maior de acometimento da covid-19, o tabagismo apresenta-se como importante fator de risco totalmente evitável para o desenvolvimento de enfermidades graves e mortes. Desse modo, é reconhecido como doença crônica causada pela dependência à nicotina.

O tabagismo está associado a vários tipos de cânceres, acidentes vasculares cerebrais, ataques cardíacos, tuberculose e infecções respiratórias. E ainda, úlcera gastrointestinal, infertilidade em homens e mulheres, osteoporose e catarata.

Entre os fatores considerados modificáveis, o tabagismo é o que apresenta mais riscos à saúde individual e coletiva. Além disso, Beto Preto ressaltou que organizações mundiais da área da saúde consideram o tabagismo como uma pandemia muito anterior a da covid-19.

Um ambiente livre de tabaco diminui o risco de doenças graves como o câncer e complicações de doenças cardiovasculares, além de infecção pelo coronavírus.

MORTES

Conforme as informações, o Inca (Instituto Nacional de Câncer) estima que no Brasil 438 pessoas morrem por dia em decorrência do consumo do tabaco.

Desta forma, a Sesa recomenda aos municípios que mantenham as atividades do programa antitabagismo. Atividades que utilizam a modalidade a distância ou por meio de outras ferramentas, como apoio para as pessoas que desejam parar de fumar.

Assim, desde 1979 o Paraná participa de ações para o controle do tabaco e atualmente possui 860 estabelecimentos que ofertam o Programa de Cessação do Tabagismo.

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Gilson Boschiero

Jornalista

Possui graduação em Jornalismo, pela Universidade Metodista de Piracicaba (1996). Mestre em Geografia pela Unicentro/PR. Tem experiência de 28 anos na área de Comunicação, com ênfase em telejornalismo e edição. Foi repórter, editor e apresentador de telejornais da TV Cultura, CNT, TV Gazeta/SP, SBT/SP, BandNews, Rede Amazônica, TV Diário, TV Vanguarda e RPC. De 2015 a 2018 foi professor colaborador do Departamento de Comunicação Social da Unicentro - Universidade do Centro-Oeste do Paraná. Em fevereiro de 2019, passou a ser o editor chefe do Portal RSN.

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