O ‘Botão do Pânico’, dispositivo de segurança na defesa de mulheres, ganhou espaço pelo Paraná afora. Agora já está disponível nas 161 Comarcas do Judiciário. Dessa forma, a lei proposta pela deputada e Procuradora da Mulher da Assembleia Legislativa, Cristina Silvestri, está ao alcance de milhares de mulheres.
O dispositivo digital está disponível através do App 190, da Polícia Militar. Conforme essa versão, destina-se a mulheres que possuem medida protetiva de urgência. E que têm autorização do Judiciário para o uso. Nestes casos, o dispositivo permanece vigente durante o período determinado pelo juiz ou juíza.
De acordo com números do Tribunal de Justiça do Paraná, no Estado quase 30 mil mulheres com medidas protetivas de urgência se enquadram nesse benefício. Segundo o Tribunal, vítimas poderão acionar o dispositivo mesmo que estejam em uma cidade diferente da que residem. Entretanto, desde que seja no Paraná. Caso a mulher esteja em outro Estado e acione o Botão do Pânico Paranaense pelo App 190, não será possível a Polícia Militar atendê-la. Mas poderá buscar meios junto aos órgãos de Segurança do Estado onde foi aberta a ocorrência.
SALVAR VIDAS
Conforme Cristina Silvestri, trata-se de uma ferramenta que irá ajudar a salvar a vida de milhares de mulheres. “Fomos pioneiros ao lançarmos o botão de maneira física. E agora inovamos novamente, com o botão passando funcionando no sistema digital e disponível em todos os municípios”.
De acordo com a parlamentar, o Botão do Pânico Paranaense representa uma medida de importância no enfrentamento à violência contra a mulher. E trata-se do trabalho conjunto, com apoio do Tribunal de Justiça, Secretaria da Segurança Pública. Além da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, Celepar e Polícia Militar. “Agora o desafio é levar às mulheres a informação de que elas podem contar com o aparelho. E que, inclusive, pode solicitá-lo no momento da denúncia na delegacia”.
DEFICIENTES VISUAIS
Em reunião com 1º Tenente Cleiton e Coronel Püsse, na Polícia Militar, Cristina sugeriu melhorias para o botão digital. Conforme a deputada, uma delas é a acessibilidade para mulheres com deficiência visual.
“Esta foi uma demanda apresentada através das nossas reuniões com as vereadoras e Procuradorias da Mulher. No Comando, foram receptivos à proposta e entenderam a necessidade da função de libras, que já entrará em fase de estudo pela Celepar”.
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