22/08/2023
Paraná Saúde

Paraná amplia estrutura de atendimento a Travestis e Transexuais

A capacidade de atendimento vai aumentar em 50%. Os profissionais também ofertam o serviço de tratamento para pessoas de outras Regiões

Hospital Oswaldo Cruz - Foto: SESA

Ampliação de atendimentos (Foto: Sesa)

O Paraná está ampliando em 50%, a estrutura de atendimento de saúde a travestis e transexuais. Isso porque o Centro de Pesquisa e Atendimento a Travestis e Transexuais (CPATT) passará a integrar às dependências do Hospital de Infectologia e Retaguarda Clínica Oswaldo Cruz (HIRC). Desse modo, ofertará uma atenção mais qualificada e permanente.

O serviço localizado em Curitiba, está vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Assim, se tornou um dos 10 habilitados pelo Ministério da Saúde de Atenção Especializada no Processo Transexualizador na modalidade ambulatorial no Brasil. Conforme o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, o atendimento é muito importante e abrange diversas pessoas que merecem todo nosso respeito.

“Por isso, estamos ampliando a estrutura para possibilitar o aumento de pelo menos 50% no serviço prestado. Dessa forma, queremos reduzir a fila de espera, garantindo o acesso à saúde e qualidade na assistência prestada”.

REFORMA

Sendo assim, o prédio utilizado como nova unidade do CPATT está passando por uma adequação e modernização de espaço, considerando as normas vigentes de Vigilância Sanitária. Além disso, a obra ocorre em parceria com a equipe do Complexo Hospitalar do Trabalhador (CHT), que integra o HIRC, com o custo somente do material utilizado.

ATENDIMENTO

Inaugurado em dezembro de 2013, o CPATT já atendeu cerca de 850 usuários, provenientes de diversos municípios do Estado. Dos atendimentos, 54% voltados para mulheres trans e 46% homens trans. Destes, aproximadamente 400 permanecem como usuários ativos e em efetivo acompanhamento multiprofissional.

Assim, a porta de entrada para o serviço oferecido pelo Governo do Estado é a unidade de saúde. O trabalho dispõe de assistência diagnóstica e terapêutica às pessoas com indicação para o processo transexualizador. O que inclui o bem-estar psicossocial e clínico de travestis e transexuais durante a vivência e adequação à identidade de gênero.

De acordo com Beto Preto, para as pessoas de outras Regiões do Estado, os profissionais ofertam o serviço de Tratamento Fora do Domicílio (TFD). Por fim, trata-se de um instrumento legal que busca garantir pelo SUS, o tratamento de média e alta complexidades nas condições de saúde não tratáveis no município de origem.

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Antunes

Jornalista

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