22/08/2023
Cotidiano Guarapuava

Ato na Praça 9 de Dezembro tem como foco o combate ao feminicídio

Dia Estadual de Combate ao Feminicídio é originário de proposta feita pela deputada Cristina Silvestri em memória à Tatiane Sptizner

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Feminicídio pauta mobilização nesta quinta em Guarapuava (Foto: arquivo/RSN)

A manhã desta quinta (22) terá um cenário diferente em frente à Praça 9 de Dezembro em Guarapuava. Setenta e três cruzes vão lembrar as mulheres vítimas de feminicídio no estado. Trata-se do Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, implantando no Paraná em 2019. Conforme o histórico, a data é alusiva à memória da advogada guarapuavana Tatiane Spitzner. Ela teve como algoz o então marido, Luis Felipe Manvailer, condenado em 2021. A lei é de autoria da deputada e atual procuradora da mulher da Assembleia Legislativa, deputada estadual Cristina Silvestri.

De acordo com a parlamentar, nesta edição, o foco será a divulgação do ‘Sinal Vermelho’. Trata-se da Lei 20.595/2021, que entrou em vigor neste ano. Também por lei de autoria da deputada.

Conforme Cristina, trata-se de uma ferramenta para denúncia de violência doméstica de maneira silenciosa. “As mulheres podem mostrar um X na mão em qualquer estabelecimento ou a qualquer pessoa. Trata-se de um pedido de ajuda. Assim, quando alguém perceber o sinal, deve anotar o máximo de informações possíveis que identifiquem essa mulher e acionar o 190 imediatamente”.

ATIVIDADES

As atividades de combate ao feminicídio no Paraná envolverão, de maneira simultânea, pelo menos 40 municípios. Dessa forma, ocorrerão passeatas, blitzes e distribuição de cartazes. Conforme Cristina Silvestri, em Guarapuava haverá panfletagem divulgando também os canais de ajuda para mulheres. Também ocorrerá distribuição de cartazes no comércio do Centro; em condomínios. Além da colocação de outdoors divulgando o X vermelho como forma de pedir ajuda.

LIVE

Mas a programação continua. Às 19h desta quinta, a Unicentro e diversos órgãos de representação política de Guarapuava vão fazer uma ‘live’. Será no canal da Instituição no Youtube. “Nenhuma a menos” é o slogan escolhido para o debate. Conforme a organização, também vão estar na pauta outros tipos de violência como a física, psicológica e moral.

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Cristina Esteche

Jornalista

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