A interceptação de uma encomenda com a droga K4, enviada via correio para a Cadeia Pública de Paranavaí, no noroeste do Estado, acendeu um alerta para o Departamento Penitenciário do Paraná. A droga sintética estava em um tênis e tinha como destino, os detentos da unidade. Conforme o Depen, a apreensão ocorreu durante uma vistoria de rotina.
Segundo as informações, o preso que receberia a droga, vai responder administrativamente processo disciplinar e criminal. A irmã dele, responsável pelo envio, terá a suspensão da credencial de visitante. O fato é que a droga, que já gerou preocupação no sistema penitenciário de outros estados brasileiros, tem o efeito até 100 vezes mais forte que a maconha tradicional. É o que diz o toxicologista Anthony Wong, do Hospital das Clínicas de São Paulo.
MACONHA LÍQUIDA
Desse modo, a K4 tem forma líquida e é borrifada em pedaços de papel na tentativa de burlar a vigilância dos agentes penitenciários. De acordo com a assessoria de imprensa, a Secretaria de Segurança Pública do Paraná e o Depen, têm intensificado as ações de revistas preventivas nas unidades prisionais. Desse modo, as equipes fazem treinamentos frequentes para qualificação de servidores. O principal objetivo é combater o tráfico de drogas dentro do cárcere.
Além disso, o Departamento Penitenciário reitera que a venda de drogas em ambientes prisionais gera prejuízos sociais. Além disso, se tratar de conduta criminosa e gera violência e instabilidade ao sistema prisional. Por fim, em Guarapuava, a cadeia pública conta com um scanner onde todas as encomendas enviadas via Sedex, passam por análise minuciosa.
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