O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), núcleo de Francisco Beltrão, cumpre ordens judiciais. Assim sendo, desde as primeiras horas desta quarta (1°), estão sendo cumpridos sete mandados de prisão temporária. Além de 17 de busca e apreensão, três de busca pessoal e um de afastamento de função pública. Conforme a Operação Rota PR-566, um policial militar rodoviário teria cobrado propina para mudar um boletim de ocorrência de acidente de trânsito. O caminhão pertence a um dos empresários alvos da investigação.
A estimativa, segundo as investigações, é de que a associação criminosa esteja em ação há mais de um ano. Dessa forma, a previsão é de que tenha desviado cerca de 10 toneladas de ração por semana. O que equivale a um prejuízo superior a R$ 1 milhão.
De acordo com o Gaeco, as ordens judiciais envolveram Francisco Beltrão, Itapejara D’Oeste e Dois Vizinhos. Além de Coronel Martins (SC). Há o apoio do 21º Batalhão da Polícia Militar e da Corregedoria-Geral da Polícia Militar.
Conforme a Operação, a investigação apura a prática dos crimes de associação criminosa, apropriação indébita. E ainda, receptação e corrupção passiva, praticados contra empresas produtoras de rações para frangos e avicultores da região Sudoeste.
O Gaeco apurou que motoristas de empresas contratadas para o transporte de ração, estariam desviando parte da carga. Entretanto, os empresários sabiam. O produto desviado era guardado em uma oficina mecânica. Conforme as investigações, receptadores ficariam com as cargas para alimentar gado, embora a ração fosse para frangos.
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