22/08/2023
Educação Guarapuava

Alunos da Faculdade Guarapuava dividem conhecimento sobre erva-mate

Acadêmicos da Faculdade Guarapuava fazem pesquisa científica sobre o cultivo e repassam a agricultores de Inácio Martins e Região

FG

Conforme a Faculdade Guarapuava há a descentralização do conhecimento de alunos (Foto: Divulgação/FG)

Um chimarrão mais saboroso ou um tererê digno dos melhores apreciadores. É com esse propósito que alunos do curso de Agronomia da Faculdade Guarapuava estão se aprofundando no tema. Assim, eles estudam técnicas de manejo, fitotecnia e a análise sensorial da erva-mate em Inácio Martins. E o mais interessante é que eles compartilham o conhecimento com  produtores da Região.

Para isso, conforme a Instituição, promovem reuniões técnicas em escolas, empresas da Região e até em casa dos agricultores do setor. De acordo com o doutorando e coordenador do curso de Agronomia, Elói Bareta, ao longo deste ano, os alunos Luan Santini e Ricardo Perussolo se dedicaram à pesquisa. “Eles desenvolveram projetos de iniciação científica. O objetivo dos estudos pautou a cultura da erva-mate”.

Conforme os resultados, essa cultura tem grande potencial produtivo na Região Central do Paraná. Isso se deve a alguns fatores, segundo ele. Surge o clima, precipitação e tipo de solo que favorecem o desenvolvimento da planta. Constatou-se, por exemplo, uma melhor qualidade da erva-mate produzida em altitudes acima de 1.100 metros. De acordo com a pesquisa, o produto se tornou mais saboroso. E, portanto, com grande potencial de comercialização.

CONHECIMENTO

Alunos em campo (Foto: Arquivo/RSN)

Para o acadêmico Pedro Miguel Diachuk, a busca de mais conhecimentos pela iniciação científica tem muita relevância. “Além de possibilitar a adoção de novas técnicas de pesquisa, permite também o aumento da produção dos agricultores”.

Já o aluno Luan Santini, diz que a pesquisa permitiu ganhos expressivos na área em que atua junto com a família”. Com o mesmo entusiasmo, Ricardo Perussolo constata que com a iniciação científica, passou a ter um amplo conhecimento. “Não só sobre a erva-mate, mas sim na área de pesquisa, que é onde pretendo atuar no futuro”.

De acordo com o professor Bareta, novos estudos devem ser estimulados. “O que vai continuar propiciando um contato maior entre os agricultores com a ciência. E aos alunos a oportunidade de conviver com pessoas que trabalham no campo e possuem uma experiência que precisa ser preservada e valorizada pelo meio acadêmico”.

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Cristina Esteche

Jornalista

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