22/08/2023


Cotidiano Guarapuava Paraná

Cartórios de Guarapuava divulgam ranking dos nomes mais registrados em 2021

Maria Alice e Maria Helena foram os nomes mais escolhidos pelos guarapuavanos para as filhas. E Bernardo foi preferência para os filhos

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Maria Alice e Maria Helena foram os nomes mais escolhidos pelos guarapuavanos para as filhas. E Bernardo foi preferência para os filhos (Foto: Reprodução/Pixabay)

Maria Alice, com 26 registros, e Maria Helena, também com 26, foram os nomes mais escolhidos pelos guarapuavanos para registro de nascimento de suas filhas em 2021. Já Bernardo, com 19 registros, foi o nome masculino mais escolhido pelos pais no último ano.

O ranking geral dos nomes mais escolhidos no ano mostra a preferência por nomes compostos em uma tendência observada pelos cartórios de Registro Civil de Guarapuava. Os cartórios do município registraram o nascimento de mais de 3.300 mil bebês neste ano.

OUTROS NOMES

Conforme o ranking, a lista de nomes masculinos, liderada por Bernardo, tem na sequência, Arthur (18), João Miguel (17) e Davi (17). Já na escolha dos nomes femininos, além de Maria Alice e Maria Helena, ambos com o mesmo número de registros (26), estão Maria Vitoria (21), Maria Clara (20) e Maria Eduarda (18).

Contudo, nesta classificação, outros sete nomes compostos integram o top 10: Ana Laura e Maria Julia (16) na sétima e oitava colocação, Enzo Gabriel e Pedro Henrique (15) na sexta e sétima colocação, Arthur Miguel (14) na oitava, Davi Miguel (13) na nona, e Ana Julia (13) no 10º lugar.

De acordo com Elizabete Regina Vedovatto, presidente do Instituto do Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado do Paraná (Irpen/PR), os nomes mais registrados no Paraná, com alguns semelhantes aos do Brasil, refletem as preferências dos paranaenses e também uma tendência.

“Neste momento de retomada, com muitos nascimentos voltando a acontecer, observamos que as escolhas são por nomes mais curtos e simples, mas significativos”.

RANKING ESTADUAL DE NOMES MAIS REGISTRADOS EM 2021

Os 10 nomes mais frequentes foram: Maria Alice (26), Maria Helena (26), Maria Vitoria (21) e Maria Clara (20). E ainda, Bernardo (19), Arthur (18), Maria Eduarda (18), Helena (17), João Miguel (17) e Davi (17).

Por outro lado, os 10 nomes masculinos mais frequentes foram: Bernardo (19), Arthur (18), João Miguel (17) e Davi (17). E também, Miguel (16), Enzo Gabriel (15), Pedro Henrique 915), Arthur Miguel (14), Davi Miguel (13) e Mathias (11).

Já os 10 nomes femininos mais frequentes foram: Maria Alice (26), Maria Helena (26), Maria Vitoria (21), Maria Clara (20) e Maria Eduarda (18). E por fim, Helena (17), Ana Laura (16), Maria Julia (16), Lorena (15) e Ana Julia (13).

MUDANÇA DE NOME

Apesar do nome ser regido pela regra da imutabilidade, ou seja, deve se manter inalterado para segurança das relações jurídicas, existem exceções em lei onde a alteração é possível. Ela pode ser feita em cartório, até um ano após completar a maioridade – entre 18 e 19 anos – sem qualquer motivação.

Porém, desde que não prejudique os sobrenomes de família. Também é possível a correção de nome quando for comprovado erro evidente de grafia no registro. No caso de pessoas transexuais, a mudança do nome pode ser feita em cartório, sem a necessidade de prévia autorização judicial.

Assim sendo, precisa apenas da confirmação de vontade da pessoa. As demais alterações, como exposição do nome ao ridículo ou proteção a testemunhas só podem ser feitas por meio de processo judicial.

INCLUSÃO OU RETIRADA DE SOBRENOME

Por fim, a inclusão do sobrenome, pode ocorrer nos casamentos, nos atos de reconhecimento de paternidade e maternidade – biológica ou socioafetiva. Além disso, nos casos em que os pais de filhos menores constatam em conjunto, que o registro original não reflete todas as linhagens familiares.

Já a retirada ou alteração do sobrenome pode ser solicitada pela pessoa viúva, mediante a apresentação da certidão de óbito do cônjuge.

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Gilson Boschiero

Jornalista

Possui graduação em Jornalismo, pela Universidade Metodista de Piracicaba (1996). Mestre em Geografia pela Unicentro/PR. Tem experiência de 28 anos na área de Comunicação, com ênfase em telejornalismo e edição. Foi repórter, editor e apresentador de telejornais da TV Cultura, CNT, TV Gazeta/SP, SBT/SP, BandNews, Rede Amazônica, TV Diário, TV Vanguarda e RPC. De 2015 a 2018 foi professor colaborador do Departamento de Comunicação Social da Unicentro - Universidade do Centro-Oeste do Paraná. Em fevereiro de 2019, passou a ser o editor chefe do Portal RSN.

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