A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) declarou epidemia de influenza H3N2 nesta quarta (12) no Paraná. O anúncio ocorreu durante coletiva de imprensa. Além disso, o secretário de Saúde, Beto Preto informou que o estado tem 832 casos confirmados e 12 mortes provocadas pela doença.
Contudo, esse número representa testes feitos na Rede Sentinela, que tem 34 pontos espalhados pelo Paraná. Sendo assim, a Sesa acredita que o número de casos seja entre 20 e 30 vezes maior do que o registrado. Conforme Beto Preto, há anomalia no registro de casos de influenza em comunidades mais isoladas, como indígenas, o que demonstra transmissão comunitária.
Dessa forma, o Governo pretende reforçar a imunização contra a influenza e covid-19. Atualmente, o estado tem 616 mil doses da vacina contra a influenza disponíveis nas unidades de saúde.
VARIANTE ÔMICRON
A Secretaria de Estado da Saúde confirmou nesta quarta (12) que detectou o primeiro caso da variante Ômicron no Paraná. Trata-se de um homem de 24 anos, morador de Curitiba, que apresentou os primeiros sintomas no dia 14 de dezembro de 2021, e teve o caso confirmado no dia 18.
O caso apareceu em um exame do Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen), e foi enviado à Fiocruz, no Rio de Janeiro, que fez o sequenciamento genômico e identificou a nova variante. Conforme Beto Preto, a variante Ômicron é cerca de duas a três vezes mais transmissível que a Delta.
Mas aparentemente menos grave que outras ondas, sobretudo por conta da grande cobertura vacinal no Paraná. É importante frisar que os quadros têm sido leves, mas temos paranaenses que não tomaram nenhuma dose da vacina e ainda não retornaram para a dose de reforço.
O secretário de Saúde ainda afirmou que “se não houver a vacinação, que está disponível nas unidades de saúde, casos mais graves vão acontecer”. De acordo com a Secretaria de Saúde, já existe transmissão comunitária da variante. Somente nos primeiros 11 dias de janeiro, o Paraná identificou 40.164 infectados. Como comparativo, em dezembro, o total foi de 9.165.
A Secretaria de Estado da Saúde também divulgou, nesta quarta (12), novas orientações para o isolamento de pacientes infectados com a covid-19. Para aqueles que estão assintomáticos, o período é de sete dias, já nos casos em que o infectado apresenta sintomas leves e moderados, a recomendação é de dez dias. Os prazos passam a contar a partir da confirmação por meio de um teste PCR (padrão ouro) ou antígeno.
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