Guarapuava e Quedas do Iguaçu sediam nova empresa, a Millpar

Conforme a assessoria, Millpar teve anúncio feito pelo CEO da Araupel, Norton Fabris (Foto: Carolina Bahia/Divulgação Millpar)

Está nascendo uma nova empresa a partir da expertise da Araupel. O novo empreendimento terá plantas em Guarapuava e Quedas do Iguaçu. O comunicado oficial ocorreu na manhã desta terça (22), pelo CEO da empresa, Norton Fabris. Surge então a Millpar, que incorpora a parte industrial da Araupel.

Esse ‘braço’ transforma madeira em produtos de alto valor agregado para uso na construção civil mundial. Já a Araupel, conforme a cisão, vai ter um foco exclusivamente para o agronegócio. De acordo com Fabris, a Millpar surge com a garantia de exportação consolidada em 250 contêineres/mês.

 A Millpar atuará exclusivamente como indústria, com foco nas etapas de beneficiamento de madeira e exportação do produto. O que vai acelerar processos de inovação e crescimento.

Conforme o CEO, a Araupel se concentrará no agronegócio.

A Araupel, vi estar focada nas questões agrícolas, além de direcionar esforços na busca por uma solução das questões agrárias que se arrastam há anos.

Para a produção mensal de 250 contêineres de molduras em madeira, mais de 1.700 funcionários atuarão nas duas fábricas da Millpar. Entretanto, o investimento de R$ 40 milhões na unidade de Guarapuava, prevê 100 novos postos de trabalho ainda neste ano. Assim, a previsão é de um aumento de 12% na produção até o início de 2023, totalizando 280 contêineres/mês nas duas fábricas.

Conforme Norton Fabris, se trata se uma produção expressiva, que mantém a empresa como a 2ª maior fabricante do setor no Brasil, e a 4ª em toda a América Latina.

Nada menos do que 20% das exportações brasileiras do setor para os EUA devem sair dos pavilhões da Millpar em Quedas e Guarapuava.

A Millpar exporta para nove países na América do Norte, Europa e Austrália. Conforme as informações, os Estados Unidos são o destino de cerca de 93% da produção, justificando o nome da nova empresa: Mill (de millwork, trabalho de marcenaria em inglês) e par (de partner, negócio em inglês). O restante da produção, em torno de 7%, vai para o mercado Europeu (Alemanha, Espanha, França, Holanda, Itália e Reino Unido), Canadá e Austrália, além do Brasil.

Nada se perde dos 350 mil m³ de madeira processados anualmente e que chegam nas fábricas em forma de toras. Tudo se destina para a fabricação de molduras, painéis, guarnições e componentes de portas. Assim como de escadas, janelas e móveis, entre outros produtos destinados ao mercado mundial.

Já os subprodutos decorrentes dos processos (biomassa) são 100% aproveitados. Um dos destaques relacionados aos compromissos de sustentabilidade é o pellet. De acordo com a empresa, esse produto é destinado à geração de energia térmica, inclusive dentro da linha de produção da empresa. Além do pellet, os processos sustentáveis geram cavaco para as indústrias de celulose e de chapas reconstituídas (MDF e MDP), maravalha (aparas de madeira seca).

Este produto é usado na forração de aviários. Posteriormente viram adubo para diferentes culturas, e serragem e casca, que são usadas para geração de energia térmica em vários tipos de indústrias.

NÚMEROS QUE IMPRESSIONAM

• A Millpar é a 2ª maior fabricante do Brasil no setor e a 4ª na América Latina;
• A empresa está presente em 4 continentes com a produção e exporta para 9 países;
• Cerca de 93% da produção vai para os Estados Unidos;
• A empresa responde por aproximadamente 20% das exportações brasileiras do setor para os Estados Unidos;
• São mais de 1.700 colaboradores (cerca de 900 em Quedas do Iguaçu e mais de 800 em Guarapuava).

SOBRE A MILLPAR

Com sólida operação industrial, responsabilidade social e ambiental, a Millpar transforma recursos florestais renováveis de forma sustentável para o bem-estar da sociedade. A empresa tem avançados controles de processos, pesquisa e desenvolvimento. E isso garante diversificação, flexibilidade e valor agregado à linha de produtos com acabamento em alto padrão.

Por fim, é pioneira na adoção do sistema finger-joint no Brasil, fruto dos constantes investimentos em equipamentos e desenvolvimento de novas tecnologias.

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