As deputadas estaduais protocolaram o projeto de resolução 5/2022 que altera o Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Dessa forma, propõem a criação da bancada feminina no Legislativo paranaense. Assim, o objetivo é garantir às parlamentares um instrumento formal para a defesa de posicionamentos conjuntos na Casa.
Conforme a Alep, se aprovado, além dos votos conjuntos, as deputadas terão mais poder administrativo. De acordo com a procuradora especial da mulher na Assembleia Legislativa, a deputada estadual Cristina Silvestri (CDN), a instalação vai trazer mais voz e participação das mulheres.
Elas poderão, por exemplo, indicar membros para as Comissões e participar do Colégio de Líderes, órgão consultivo da Assembleia integrado por todas as lideranças de partidos e blocos parlamentares. Além disso, a proposta também determina que as deputadas tenham pelo menos 30% de participação da Mesa Diretora.
De acordo com o projeto de resolução, a bancada feminina terá a participação de todas as deputadas, independentemente de partido político ou de participação em outras bancadas. Segundo a procuradora especial da mulher na Assembleia Legislativa, a deputada estadual Cristina Silvestri (CDN), a instalação vai trazer mais voz e participação das mulheres.
Além da procuradora, as outras quatro parlamentares desta legislatura assinam a proposta. Assim, participam a s deputadas Cantora Mara Lima (PSC), Mabel Canto (PSC), Maria Victória (PP) e Luciana Rafagnin (PT). Por fim, a proposta tem o apoio dos deputados Anibelli Neto (MDB), Arilson Chiorato (PT), Boca Aberta Junior (PROS), Goura (PDT) e Professor Lemos (PT).
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