Moradores do Distrito de Entre Rios em Guarapuava estão inseguros em trafegar pela PR-170. Isso porque desde que a rodovia recebeu o recape asfáltico, em janeiro deste ano, ainda não há sinalização. “Estamos correndo risco de morte diariamente. Meu filho vem pra faculdade aqui em Guarapuava e eu não tenho sossego até que ele volte pra casa”. De acordo com a mulher que mora na Colônia Socorro, ela não é a única mãe a ter essa preocupação.
Além disso, trata-se de uma importante via de escoamento para a safra de grãos do Paraná. A rodovia passa pelo Distrito de Entre Rios, onde está localizada a Agrária, uma das maiores cooperativas da América Latina. Por ali também passam madeira, animais e a produção de grandes indústrias.
Por isso, o Sindicato Rural de Guarapuava fez um abaixo-assinado pedindo a recuperação de parte da rodovia. Considerada uma das rodovias estaduais mais perigosas da Região, a PR-170, registra acidentes com mortes e feridos frequentemente. O último registro feito pelo Portal RSN ocorreu em março deste ano. Entretanto, a principal reivindicação de quem utiliza a rodovia é a recuperação no trecho entre Guarapuava, Pinhão, Reserva do Iguaçu e Bituruna.
INTERVENÇÃO
De acordo com pronunciamento feito pela deputada estadual Cristina Silvestri (PSDB), na sessão de segunda (11), há mais de três anos ela pede as obras. “Já enviei 12 ofícios e fui várias vezes à Secretaria de Infraestrutura e Logística e ao DER pedir providências. Tudo o que conseguimos até agora foi um recapeamento inacabado, que deixou o trecho cheio de desníveis e poças d’água”.
Além de um novo asfalto, as solicitações conforme a parlamentar incluem acostamento, mureta, sinalização, trevo de acesso, duplicação e drenagem.
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