22/08/2023


Paraná Saúde

Paraná não registra febre amarela em humanos há quase três anos

O último registro ocorreu em 2 de maio de 2019, registrada no município de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba

febre amarela

A Sesa intensificou a estratégia paranaense de controle da doença com Sistema de Georreferenciamento de Epizootias (Foto: Sesa/Arquivo AEN)

O Paraná não registra casos de febre amarela em humanos há quase três anos. De acordo com a Agência Estadual de Notícias (AEN), o último registro ocorreu em 2 de maio de 2019, no município de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba.

Desde então, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) intensificou a estratégia paranaense de controle da doença com Sistema de Georreferenciamento de Epizootias. Conforme o secretário da Saúde, César Neves o sistema mapeia a morte de macacos acometidos pelo vírus da febre amarela.

“Adotado em todos os 399 municípios paranaenses, podemos monitorar de forma mais completa e detalhada da situação do vírus no Paraná. Isso é fundamental para detectar e impedir a circulação da doença no Estado”.

Dessa forma, o monitoramento permite acompanhar a mortalidade desses animais, que também são infectados pela picada do mosquito transmissor da febre amarela. Assim, a análise desempenha uma importante função de alerta para a circulação do vírus em determinada Região.

Apesar dos números positivos, o secretário alertou para a necessidade de manter os cuidados de modo a evitar novos casos.

Esse é um diagnóstico promissor, mas que somente pode ser mantido com a vacinação. Sobretudo de trabalhadores de áreas rurais e também de pessoas que por algum motivo visitem áreas de mata.

Além disso, de acordo com o secretário, também é importante alertar a vigilância em saúde do município caso encontre algum macaco morto para que possa ser feita a devida avaliação do animal.

VACINA

A vacina contra a febre amarela está disponível em todas as unidades de saúde de todos os municípios do Paraná. De acordo com a Sesa, esta é a única forma comprovada de prevenção. Contudo a imunização completa ocorre apenas 10 dias após a aplicação da dose.

Sendo assim, a Saúde recomente que, para quem está próximo à mata, use camisa de manga longa, calça comprida e repelente.

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Antunes

Jornalista

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