Família de Tiago Gabriel faz manifestação nesta quarta (27) pedindo justiça

Manifestação pacífica ocorre nesta quarta (27) às 17h30 (Arte: Divulgação)

A família de Tiago Gabriel, morto no último dia 10 em um acidente de trânsito, vai fazer uma manifestação nesta quarta (27). Ele morreu quando um motorista bêbado o atingiu enquanto andava de bicicleta. Por isso, amigos e familiares do adolescente pedem justiça. Bem como melhorias na avenida para evitar novos acidentes.

Além disso, há um apelo por um júri popular no caso, já que o motorista que o atropelou responde em liberdade por homicídio. A manifestação ocorre às 17h30 no local do acidente, na avenida Castelo Branco. Dessa forma, a família convida toda a população para pedir “justiça por ele e por tantos outros que perderam a vida por criminosos de trânsito”.

Por fim, os participantes podem levar uma vela para fazer orações pela alma de Tiago. Para mais informações, basta acessar a página e o evento no Facebook.

RELEMBRE O CASO

Tiago Gabriel morreu em um acidente no dia 10 de abril na avenida Castelo Branco no bairro Morro Alto quando o VW Bora dirigido por um motorista bêbado o atingiu. Conforme a PM, o motorista transitava pela mesma via que a da vítima, que estava de bicicleta, porém em sentido contrário.

No momento da colisão frontal, o condutor estava fazendo uma manobra de conversão à esquerda. Após o acidente, Tiago foi socorrido pelo Samu e encaminhado ao Hospital São Vicente de Paulo, mas não resistiu aos ferimentos.

O 26° Grupo de Artilharia de Campanha (GAC) se posicionou sobre o ocorrido. Isso porque o motorista fazia parte do exército. Ele era um soldado do efetivo profissional, lotado na organização militar. Em nota oficial, o 26° GAC lamentou a morte do adolescente e esclareceu que o soldado encontrava-se preso.

Contudo, o soldado que dirigia embriagado pagou R$ 4 mil de fiança e deixou a prisão dois dias depois. Ele havia recebido ordem de prisão em flagrante após atropelar o adolescente, mas responde em liberdade por homicídio. Dessa forma, ao autorizar a liberdade provisória, a Justiça determinou que o soldado comunique às autoridades eventuais mudanças de domicílio e compareça a todos os atos processuais.

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