*Reportagem em atualização
Os trabalhadores da empresa Pérola do Oeste anunciaram na manhã desta terça (24), a paralisação parcial das atividades. De acordo com a empresa, os funcionários do transporte coletivo vão parar as atividades a partir desta quarta (25) até sexta (27). No entanto, não será total, somente entre às 8h e às 11h, quando os ônibus não vão circular no município e os colaboradores vão fazer um protesto no terminal.
Conforme o Sindicato Profissional dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Guarapuava, os trabalhadores acreditam que não há outra maneira de chamar a atenção para os problemas. Isso porque o protesto ocorre devido a falta de reposição salarial, que deveria ter ocorrido em novembro do ano passado.
O presidente do sindicato, Valdemar Ribeiro do Nascimento, declarou que “os trabalhadores pedem é somente a reposição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de outubro de 2021, que é de 11.08%, no salário o no ticket ou no vale alimentação, isso retroativo a data base, novembro de 2021”.
Além disso, o sindicato também afirma que a empresa Pérola do Oeste está constantemente atrasando tanto o salário, quanto o adiantamento. Acompanhe a nota oficial da Pérola do Oeste abaixo:
NOTA OFICIAL
“Como já é de conhecimento público, a Pérola do Oeste vem enfrentando uma situação muito difícil nos dois últimos anos, impactada pelo desequilíbrio econômico-financeiro e pela queda de passageiros – ambas circunstâncias agravadas pela pandemia e pela recente alta do diesel (de dezembro de 2021 a maio deste ano, houve um aumento de mais de 40%).
Atualmente a empresa opera com prejuízo mensal elevado, já tendo solicitado à Prefeitura inúmeras vezes subsídio ou outra forma de auxilio financeiro. No entanto, não obteve retorno.
A empresa sempre priorizou (e continua priorizando) a folha de pagamento dos colaboradores, mas recentemente o sindicato não aprovou a proposta de reajuste de 5% oferecida pela empresa.
A Pérola reconhece como legítima as reivindicações do sindicato e gostaria de ter condições de fazer todo o repasse necessário, como sempre fez ao longo de sua história, mas no momento isso se torna inviável diante da grave situação financeira da empresa e da omissão do Município.
A empresa segue empregando todos os seus esforços nas negociações em curso e espera encontrar uma solução que permita a continuidade da prestação do serviço”.
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