O Teste do Pezinho é um exame direcionado a recém-nascidos que tem como finalidade detectar, de maneira definitiva, doenças genéticas ou metabólicas que possam comprometer a saúde da criança. Neste mês, por conta do dia nacional do exame, o calendário da Saúde é marcado pela campanha Junho Lilás, buscando expandir a conscientização da população acerca do tema.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, César Neves o exame possui reconhecido mundial devido a eficácia e e sua adesão. “É um dos momentos de maior importância da proteção neonatal”.
O Teste do Pezinho é um direito e deve ser incentivado para garantir a saúde dos recém-nascidos.
Conforme a Agência Estadual de Notícias (AEN), a Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional (Fepe) é a única instituição credenciada junto à Sesa para a fazer o teste. Além disso, atua também como um centro de referência no Estado. Em 2021, foram realizados, ao longo do ano, 162.570 testes. Já neste ano, até o mês de maio, foram 69.854 exames.
O exame é feito no recém-nascido ainda na maternidade, a partir do sangue coletado do calcanhar.
O Teste do Pezinho é uma importante maneira de assegurar a proteção da vida dos recém-nascidos, levando mais segurança ao para o desenvolvimento. A execução acontece de maneira rápida e pode detectar doenças que, de outra maneira, poderiam agravar e comprometer a saúde da criança.
Integrante do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), o Paraná tem, além do Teste do Pezinho, outros serviços de prevenção e tratamento. Além disso, conta com procedimentos de avaliação diagnóstica, equipe especializada e multiprofissional. Bem como aconselhamento genético, monitoramento de pacientes e oferta de medicamentos.
Atualmente, o PNTN disponibiliza aos recém-nascidos, por meio do Teste do Pezinho, diagnóstico precoce, tratamento e acompanhamento totalmente gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, também disponibiliza tratamento para Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito e hemoglobinopatias. Assim como para Fibrose Cística, Hemoglobina Gestante, Deficiência de Biotinidase e Hiperplasia Adrenal Congênita.
Leia outras notícias no Portal RSN.