*Reportagem com vídeo
Professores municipais entram no 10º dia de greve em Prudentópolis. Embora no dia 2 de junho o Tribunal de Justiça do Paraná tenha concedido liminar para suspender a greve, essa liminar foi derrubada. De acordo com a secretária Municipal de Educação, Eliane Dapisol, a categoria exige reposição salarial de 33%.
Entretanto, essa reivindicação se torna inviável por comprometer outras despesas da administração pública. Conforme a administração, representaria um impacto na folha de pagamento do Município. “Pula de R$ 1,1 milhão para R$ 1,4 milhão, num total de R$ 4 milhões ao ano”.
Os professores municipais, de acordo com o prefeito Osnei Stadler, possuem Plano de Cargos e Carreira próprios. De acordo com o prefeito, apenas seis professores efetivos ainda não atingiram o piso nacional. Prudentópolis concedeu a partir de janeiro reposição linear de 14,58% a todos os professores.
Também assegurou o pagamento do piso nacional a quem eventualmente pela carreira, não tivesse atingido o piso. A média dos salários dos aproximadamente 470 professores da rede municipal de ensino, para quatro horas de trabalho diário, é de R$ 2.849,37. Portanto superior ao piso nacional.
INVIÁVEL
Conforme o prefeito Osnei Stadler, o município está impossibilitado de aumentar qualquer tipo de despesa. “Não podemos infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal, sob pena de medidas drásticas”. Estes e outros argumentos constam de ofício encaminhado ao núcleo regional da APP-Sindicato de Irati, Dione de Fátima Mosquer.
No texto, Stadler volta a afirmar que a proposta apresentada pela APP Sindicato não é possível de ser aceita pelo Município. “Não há medidas administrativas passíveis de adoção neste momento para oferta de percentual diverso dos que já estão assegurados à categoria”.
*Veja o pronunciamento do prefeito Osnei Stadler em vídeo
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