Governo do Estado quer regionalizar atendimento do Hospital São Vicente

O governo do Estado do Paraná, através da Secretaria de Estado da Saúde, está realizando um projeto em Guarapuava para regionalizar o atendimento do Hospital São Vicente de Paulo. A informação é do chefe da 5ª Regional de Saúde, Vinicius Traiano (foto), que esteve reunido ontem, terça-feira (17), com o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto, e com prefeitos e secretários municipais de Saúde da região centro-oeste na capital do Estado.

 

Segundo Vinicius, a expectativa é de que até o início do mês de julho o governador Beto Richa e o secretário de Estado da Saúde façam o anuncio em Guarapuava dos investimentos programados para a reforma, ampliação e melhorias da estrutura física do Hospital, além da qualificação profissional dos funcionários que trabalham no local. “Os investimentos devem chegar a cerca de R$ 2,5 milhões até o final deste ano e seguem a filosofia do governo do Estado em não construir novos hospitais, mas sim investir na estrutura que já existe, melhorando-a e oferecendo um atendimento de qualidade à comunidade regional”, destaca o chefe da 5ª Regional de Saúde.

 

50 leitos

 

Entre as ampliações, Vinicius cita a construção de 50 novos leitos, que inicialmente devem atender a demanda do Hospital. “Sabemos que o atual momento do governo do Estado ainda é de pagar contas do governo anterior, mas a meta é de que os 50 novos leitos sejam concluídos efetivamente até o final de 2011”, afirma.

 

HOSPSUS

 

A regionalização do Hospital São Vicente de Paulo segue o projeto do governo do Estado nos moldes denominados de HOSPSUS. Além das reformas e ampliações físicas também está programada a contratação de novos profissionais e será oferecido um curso de Gestão Hospitalar aos funcionários. “Isso vai qualificar e melhorar também o atendimento direto à população. A meta do governo do Estado é fazer com que os municípios entendam a importância de aplicar na base a medicina preventiva, evitando que as doenças evoluam para o quadro de necessidade de internamento. Quanto mais recursos forem aplicados em prevenção, menos recursos em transporte e internamentos serão necessários”, destaca Vinicius.

 

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