O criminalista Marinaldo Rattes emitiu uma nota oficial nesta segunda (5), após assumir a defesa das investigadas pelo envenenamento do policial civil aposentado. De acordo com a defesa, trata-se apenas de uma investigação por suposta morte por ingestão de veneno. No entanto, o criminalista afirmou que não há notícias de laudos comprobatórios do Instituto Médico Legal (IML) sobre a causa da morte.
É importante frisar, que não há elementos ou requisitos plausíveis para atender o pedido de prisão realizado pelo advogado que defende a família do policial. Isso porque, as investigadas não estão obstruindo as investigações. Também houve a busca e apreensão de elementos probatórios deferidos pelo Poder Judiciário, que demanda de perícia pelo Instituto de Criminalística do Estado do Paraná. Logo, não há sequer indícios que as investigadas pretendem frustrar o andamento das investigações, estando inteiramente a disposição das autoridades.
Além disso, o advogado ainda informou que no dia 22 de novembro, às 15h30, o policial esteve em contato apenas com a enteada, sem contato com a ex-esposa. Logo depois no dia 23, ele frequentou normalmente a academia pela manhã e na quinta (24), esteve em confraternização assistindo aos jogos da Copa em local público. Tudo isso sem qualquer relato ou demonstração de sintomas sobre o possível envenenamento investigado pela Polícia Civil, diz a defesa.
Portanto, hoje o criminalista requereu o acesso a íntegra do caderno investigatório e será requerido diligências complementares à autoridade policial.
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