Azul suspende voos em cinco cidades do Paraná

Houve a suspensão em Francisco Beltrão, Cianorte, Apucarana, Arapongas e Cornélio Procópio. Além disso, a greve nacional pode impactar passageiros (Foto: Divulgação/Azul)

A Companhia aérea Azul suspendeu os voos em cinco cidades do Paraná. Em nota, a empresa informou que não haverá mais as linhas de Francisco Beltrão, Cianorte, Apucarana, Arapongas e Cornélio Procópio. A Azul confirmou a informação nesse domingo (18), por meio de uma nota. O motivo, conforme a companhia, faz parte de um processo “normal de ajuste de capacidade à demanda”.

Além disso, a empresa afirmou ainda que a decisão ocorreu de forma planejada e que os clientes impactados com a medida receberam informações com antecedência e foram reacomodados. Assim, a Azul afirmou que também ter oferecido toda assistência necessária por meio da equipe local.

De acordo com as informações, a suspensão vai ocorrer por baixo índice de ocupação de passageiros. Dessa forma, a Azul Conecta, subsidiária regional da Azul Linhas Aéreas, não vai mais executar os voos do municípios que fazem parte do programa Voe Paraná.

O vice-prefeito de Francisco Beltrão, Antônio Pedrona, confirmou que a Azul optou por continuar com as operações em Pato Branco. Isso devido à proximidade e também pelo número de passageiros já transportados. Ele também comentou que a grande dificuldade na implantação de uma linha aérea é atrair empresários locais sobre as vantagens dos voos oferecidos.

Apesar do impacto do cancelamento dos voos, que atingem outras cidades, o transporte de volume de pacotes devem continuar, com coletas a partir de Francisco Beltrão para Pato Branco. Em consulta ao site da companhia aérea, não há opções de compra de passagens na rota até Curitiba. Por isso, não há confirmações se os voos entre os destinos serão retomados.

GREVE DOS AERONAUTAS

No cenário nacional outras movimentações também abalam o setor aéreo. Nesta segunda (19), aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro e do Distrito Federal registraram atrasos em voos por causa da greve dos aeronautas.

A paralisação ocorreu das 6h às 8h da manhã após decisão do Tribunal Superior do Trabalho determinar a manutenção de 90% dos aeronautas em serviço. Conforme as informações, a categoria cobra melhores condições de trabalho e reajustes salariais.

A greve deve se repetir nos próximos dias no mesmo horário. Desse modo, os reflexos dos atrasos dos voos na manhã desta segunda podem causar um efeito cascata, atrasando outras decolagens ao longo do dia.

Além disso, os profissionais ressaltam que os altos preços das passagens aéreas estão gerando altos lucros para as companhias aéreas e os profissionais estão ficando para trás. A categoria ainda destaca o trabalho durante a pandemia, já que a aviação não parou e continuaram trabalhando, mesmo com reduções nos salários.

Em Guarapuava, o diretor Superintendente do aeroporto, Adriano Volkweis, informou ao Portal RSN que ainda não tem informações sobre a greve e o impacto que trará a Guarapuava. A princípio, os horários dos voos seguem normais de segunda a sexta das 10h40 o pouso da aeronave, e 11h20, a decolagem.

(*Com informações do Portal G1 e Aeroin)

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