PCPR reforça orientações sobre golpe do falso aluguel durante o carnaval

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) divulgou orientações para prevenir turistas sobre o golpe do falso aluguel durante o carnaval (Foto: Divulgação/AEN)

Para prevenir turistas sobre o golpe do falso aluguel, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) divulgou orientações nesta terça (14). Com o aumento da procura por quartos, quitinetes e casas para o feriado prolongado de carnaval, estelionatários aproveitam para aplicar o golpe do falso aluguel. De acordo com a PCPR, para atrair as vítimas, os criminosos anunciam o imóvel com um preço abaixo do mercado.

Além disso, durante as negociações, eles pedem que o interessado pague um adiantamento para fechar negócio. Conforme a Agência Estadual de Notícias (AEN), em alguns casos, a farsa é descoberta só quando o locatário chega ao imóvel e descobre que ele não está para alugar, o que ocasiona transtorno, prejuízo e frustração.

Desse modo a Polícia Civil do Paraná (PCPR) reforça orientações básicas de segurança. O delegado Emmanoel David, da Delegacia de Estelionato explica que uma das principais formas para evitar cair no golpe é visitar o imóvel antes de fechar negócio ou de fazer a transação de qualquer valor.

Se possível, se desloque até o local que você quer alugar para ver se realmente aquele imóvel existe.

Além disso, verificar a seção de avaliações em sites de hospedagem garante mais segurança. Priorizar a locação por meio de imobiliárias ou solicitar informações a pessoas que já estiveram no local que se pretende alugar também diminui o risco de cair em um golpe. O delegado ainda orienta ficar atento aos valores. “Desconfie de ofertas muito baratas e de valores que devem ser pagos antecipadamente sem que você receba garantias, como devolução do dinheiro, por exemplo”.

BOLETIM DE OCORRÊNCIA

Caso seja vítima do golpe, a PC indica que seja registrado o quanto antes o Boletim de Ocorrência. Ele pode ser feito na unidade mais próxima ou de forma on-line, no site da PCPR, o que agiliza o trâmite e evita deslocamentos desnecessários. Quanto mais provas incluídas na hora de registrar o B.O, melhor para que os policiais possam fazer as investigações.

Por fim, a Polícia Civil reforça que não entra em contato com a população por meio de aplicativos de mensagens ou e-mail solicitando dados ou repasse de dinheiro. O contato ocorre apenas quando há encaminhamento oficiais, pelos telefones oficiais.

(Imagem: PCPR)

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