Nesta segunda (27), começam as audiências dos sete envolvidos no ataque a Guarapuava em 2022. As audiências e o julgamento ocorrem a partir das 13h no Fórum Desembargador Ernani Guarita Cartaxo. Os réus estariam envolvidos na tentativa de roubo a uma empresa de transporte de valores no bairro dos Estados.
O crime ocorreu em abril do ano passado e matou o sargento Ricieri Chagas. Os bandidos atacaram a sede do 16° batalhão de Polícia Militar com tiros e atearam fogo em veículos em frente ao quartel. Os suspeitos chegaram a entrar na empresa. No entanto, a polícia informou que os bandidos não conseguiram chegar até o cofre e fugiram sem levar dinheiro.
INVESTIGAÇÕES
As investigações levaram à denúncia de dezenas de pessoas pelo Ministério Público, assim houve a abertura de três ações penais. Nesta semana, cinco dos sete réus respondem por crimes como latrocínio (pela morte do cabo Ricieri), incêndio, sequestro, dano ao patrimônio público, porte de arma de uso restrito e receptação.
Conforme com as informações, os réus tratam-se de Danilo André Ferreira, Giovani Adriano de Oliveira, Guilherme Costa Ambrozio, Jefferson Rocha Dambroski, Robson Stuchi Ferreira e Guilherme Costa Ambrozio (foragido).
Já os réus Gilmar Cezar de Almeida e Juliane Aparecida dos Santos Marcondes respondem apenas por associação criminosa. De acordo com a denúncia do Ministério Público do Paraná (MPPR), eles não estavam em Guarapuava no dia do crime, mas forneceram materiais para a ação do grupo.
Em nota, o advogado Fernando Madureira, que defende o réu Jefferson Dambroski, afirmou esperar que os ouvidos nesta segunda esclareçam que o cliente não participou do assalto. Além disso, ele ainda citou que Jefferson deve ser responsabilizado apenas por favorecimento real.
AUDIÊNCIA
Conforme a Justiça, as audiências seguem até sexta (3), com o juiz definindo a sentença ao fim do processo. A previsão é que hoje, participam as 20 testemunhas de acusação, inclusive os policiais militares que estavam no local e delegado que presidiu inquérito do caso. Nesta terça (28), serão as 12 testemunhas de acusação e na quarta (1°); mais 10 testemunhas de acusação;
Já na quinta (2), ao todo, 15 pessoas devem falar entre testemunhas de acusação e de defesa. Por fim, na sexta, haverá interrogatório de seis dos sete réus.
PROCESSOS
O processo desta semana é em decorrência de uma investigação policial que chegou a um núcleo de criminosos com atuação no Paraná, principalmente em São José dos Pinhais.
Na cidade, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), estavam escondidos veículos blindados, armas e anotações para o planejamento do assalto, de acordo com a polícia.
Além disso, há outros dois processos que ainda tramitam na Justiça. Um deles teve audiências em janeiro deste ano, quando houve a interrogação de Sidnei Alves Pinto e Anderson Parra Pereira. A polícia deteu os dois em São Paulo, porém eles negam o crime. A decisão ainda não ocorreu.
O terceiro processo ainda não teve audiências. Ele teve origem em uma outra investigação que chegou a um núcleo de criminosos atuantes no interior de São Paulo.
(*Com informações do Portal G1)
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