22/08/2023
Cotidiano Guarapuava

Instituto Virmond forma comissão de crise e pede ‘socorro’ à comunidade

Instituto enfrenta problemas financeiros graves e se ressente com críticas externas. Médico faz um apelo por mais empatia da sociedade

santa tereza

Instituto Virmond sedia o Hospital Santa Tereza (Foto: Divulgação)

Uma comissão de enfrentamento de crise composta para ‘socorrer’ o Instituto Virmond, ou Hospital SantaTereza, faz um clamor público. Em postagem feita em redes sociais, o médico Edson Bruck assina uma ‘carta aberta à população’ de Guarapuava. Em tom de desabafo, ele pede que a comunidade tenha ‘um olhar diferente’ à Instituição.

Com um crise financeira crônica, o hospital entretanto, atende pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O universo da clientela soma mais de 500 mil habitantes, incluindo a população de municípios da Região de Guarapuava. De acordo com o médico, os recursos são poucos. Têm origem apenas no repasse da contratualização do SUS, convênios e particulares. O que, conforme ele, não atende despesas.

Nós do corpo clínico, da enfermagem, e de todos os colaboradores que estamos aqui pelo que essa instituição ainda pode oferecer, estamos pedindo socorro. Ao contrário do que muita gente pensa, esse hospital não pertence mais à uma família. É filantrópico.

Conforme Bruck, a instituição não objetiva lucro e nem divide ‘pro-labore’. Tem tentado sobreviver apenas com os recursos citados acima. “Mas tem se mostrado insuficiente para cobrir despesas com folha de pagamento, trabalhos médicos, materiais, medicamentos, conservação”. Além de pagamento de impostos, entre outras despesas.

Hoje somente com o auxílio financeiro a gente consegue manter médicos, enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas, equipamentos. Trabalhamos de maneira adequada e qualificada para dar o melhor atendimento possível para a população.

De acordo com observação feita por Bruck, os hospitais filantrópicos ou de caridade, sobrevivem com verbas parlamentares, doações, jantares e outras promoções. Os recursos ajudam no custeio, na compra de equipamentos, nas reformas, entre outras despesas. E é nesse sentido que a comissão faz um apelo.

“Nos ajudem financeiramente neste momento”. Segundo ele, com os problemas financeiros estabilizados, especialmente da folha de pagamento, haverá possibilidade de contratar mais profissionais e assegurar a qualidade do atendimento.

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Cristina Esteche

Jornalista

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