22/08/2023
Saúde

Sábado (13) tem vacinação contra poliomielite e sarampo

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Neste sábado (13) será realizado o Dia D de mobilização da segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e também a Vacinação contra o Sarampo. Em Guarapuava, a meta é imunizar contra a poliomielite 13.176 crianças entre 0 e menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias) e 15.793 crianças entre 1 ano e menores de 7 anos (6 anos, 11 meses e 29 dias) contra o sarampo.

Diferente dos outros anos, onde a vacina era oferecida em vários pontos do município, desta vez apenas as unidades de saúde estarão atendendo as crianças para serem imunizadas. A enfermeira, Chayane Andrade Pernopolki, responsável pelo Departamento de Epidemiologia, explica que a campanha vai se concentrar nas unidades de saúde por causa da vacina contra o sarampo. “A vacina contra o sarampo é injetável e precisa de um ambiente adequado para a conservação e aplicação. Por isso resolvemos não colocar pontos de vacinação em praças ou colégios”, diz Chayane.

As unidades de saúde de Guarapuava ficarão abertas das 8 horas às 17 horas.

Poliomielite

A pólio é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria das vezes, a criança não morre quando é infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada e transmitida por um vírus (o poliovírus) e a infecção se dá principalmente por via oral.

O último caso de poliomielite no Brasil foi registrado em 1989, na Paraíba. Em 1994, o país recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. Porém, é importante continuar vacinando as crianças porque o vírus da paralisia infantil permanece ativo em outros países. De acordo com a OMS, 26 países ainda registram casos da doença e quatro deles são endêmicos, ou seja, possuem transmissão constante: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão.

Sarampo

O sarampo é uma doença aguda, altamente contagiosa, transmitida por vírus. Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, exantema (manchas avermelhadas), coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissão varia de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema até quatro dias após o surgimento das manchas. A vacina é o meio mais eficaz de prevenção.

O objetivo é manter o Brasil sem transmissão disseminada do vírus causador da doença, uma vez que, neste momento, há surto na Europa. De acordo com a OMS, desde janeiro, já foram registrados mais de 12 mil casos.

Cristina Esteche

Jornalista

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