O saldo de empregos de janeiro de 2024 trouxe um ‘fôlego’ para a economia de Guarapuava, após a divulgação dos dados do Novo Caged nesta sexta (15). Apenas com 31 vagas, o primeiro mês do ano terminou no ‘azul’, por pouco. Isso porque, dezembro teve um resultado negativo de 261 postos de trabalho. Em janeiro, houve 2.366 demissões, enquanto 2.397 pessoas garantiram uma posição no mercado de trabalho. Sendo assim, apesar de ser um saldo baixo, o município conseguiu recuperar a economia, evitando o fechamento no ‘vermelho’.
O relatório do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostra que o setor do comércio teve um grande impacto para o resultado tão próximo do zero. De acordo com os dados, o segmento esteve responsável por 627 admissões, contra 763 desligamentos. Ou seja, houve um saldo negativo de 136, uma diferença notável uma vez que em dezembro 2023 há a maior movimentação de compras no comércio. Mesmo assim, o último mês de 2023 teve apenas um saldo de 32 postos de trabalho.
OUTROS RESULTADOS
Já a construção civil teve saldo zerado, tendo 181 contratações e demissões. Pela segunda vez, o setor não conseguiu um bom resultado, mas não ficou negativo como em dezembro. O segmento da indústria vem juntando forças para subir os números. Neste relatório, o resultado chegou a apenas 13, porque 458 pessoas foram contratadas, enquanto 445 perderam o trabalho.
Do mesmo modo está o setor de serviços com o resultado no ‘azul’, mas com apenas 13 vagas. O número baixo é um resultado de 830 admissões e 817 demissões em Guarapuava. O único setor que se saiu melhor foi a agropecuária, que salvou o saldo de janeiro. O segmento alcançou o saldo de 141 empregos, com 301 pessoas contratadas, contra 160 desligamentos.
PARANÁ
O Paraná se tornou o quarto Estado que mais gerou empregos formais em janeiro. Somando 20.198 novas vagas de empregos no primeiro mês de 2024, conforme o Novo Caged. O saldo de vagas representa a diferença dos 166.747 trabalhadores admitidos em relação aos 146.549 que tiveram desligamento das funções no período. Com isso, o Paraná ficou atrás somente de São Paulo (38.499), Santa Catarina (26.210) e Rio Grande do Sul (20.810).
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