A próxima segunda (22) é o dia estadual que marca o combate ao feminicídio no Paraná. A data relembra as mulheres que morreram nas mãos de companheiros e ex-companheiros. O Dia Estadual de Combate ao Feminicídio foi instituído pela Lei Estadual nº 19.873 de 2019 de autoria da deputada Cristina Silvestri, após a morte da advogada guarapuavana Tatiane Spitzner, assassinada por Luis Felipe Manvailer, companheiro dela, em 2018.
Em Guarapuava a data terá a ‘Caminhada do Meio-Dia’ aberta ao público. A concentração é a partir das 11h em frente à sede da OAB Guarapuava, na rua Padre Chagas, 4476, no Parque do Lago. Serão entregues balões brancos aos participantes. A sugestão é que as pessoas vistam camiseta branca. A organização é da OAB Guarapuava e Semipi – Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa do Paraná.
Além disso, à noite haverá uma roda de conversa envolvendo a temática. Será às 19h no Miniauditório da Unicentro, Campus Santa Cruz, que fica na rua Padre Salvatore Renna, 875 – bairro Santa Cruz. E a palestra com quatro convidadas é gratuita e aberta ao público. As inscrições podem ser feitas aqui, até no dia. A mediação ficará por conta da presidente da OAB Guarapuava desde 2019, a advogada Maria Cecília Saldanha.
PARTICIPANTES
Assim sendo, vão compor a mesa as palestrantes Fernanda Bugai, doutoranda em Direito pela Universidade Federal do Paraná. Ela fez orientação pedagógica do núcleo Maria da Penha entre 2019 e 2021. Luana Dias Schuarcz, soldado da Polícia Militar há 10 anos e atua na Patrulha Maria da Penha há quatro anos. Além disso, ela é pós-graduada em enfrentamento à violência contra meninas e mulheres.
Ainda estarão presentes, a delegada da Delegacia da Mulher, Ana Carolina Hass de Miranda Castro e a secretária municipal de Políticas Públicas para as Mulheres de Guarapuava, Priscila Schran Lima.
FEMINICÍDIO
De acordo com o Tribunal de Justiça do Paraná, feminicídio é todo homicídio praticado contra a mulher por razões da condição do gênero feminino. Ou seja, em decorrência da violência doméstica e familiar, ou, ainda, por menosprezo ou discriminação à condição de ser mulher. Outras cidades do Paraná vão promover ações e atividades neste dia.
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