A falta de um convênio entre o Hospital ‘Anjo Protetor’ e a administração municipal tem deixado a população vulnerável no setor de saúde. Com 123 leitos, Raio X, e em breve um laboratório de análises clínicas, o hospital, no entanto, só atende se o paciente pagar. Além disso, o hospital, que trocou de nome, funciona na mesma estrutura do antigo Santa Cruz, e possui condições para circurgias de pequena e média complexidades.
De acordo com o diretor administrativo, Reinaldo Rocha, a maternidade é uma das maiores da Região. Entretanto, as gestantes continuam vindo a Guarapuava para atendimento na hora do parto.
Nada impede que a Prefeitura faça um convênio específico para a maternidade, mas não há interesse.
O ‘Anjo Protetor’ quer destinar 60% da capadidade para atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Outros 40% são reservados para atendimentos particulares. “Hoje o hospital não pode atender a população que mais precisa, porque estamos sem convênio com a Prefeitura”.
Conforme Reinaldo Rocha, que com a esposa Rose, já administrou o Instituto Virmond, em Guarapuava, Biasebetti não demonstrou interesse na parceria. “Fizemos algumas reuniões com o pessoal da Saúde, com o Conselho Municipal e com o prefeito, mas não houve interesse”. Rocha disse que o prefeito fez uma proposta temporária de repasse de R$ 20 mil para 12 atendimentos clínicos.
Vejo como uma proposta eleitoreira, por causa das eleições. Mas não temos nenhum contrato assinado. Dizem que não precisam porque têm a Upa. Mas Upa não é hospital. Tentaram empurrar goela abaixo, mas o povo odeia a Upa e não aceita ficar sem hospital.
A Unidade de Pronto Atendimento (Upa) destina-se apenas para atendimento de urgência e emergência. O Portal RSN há dois dias seguidos tenta conta com a secretária municipal de Saúde, Meuri Gonçalves de Macedo. Ela substituiu o esposo, Alain na titularidade da Pasta. No entatnto, ela não atende e nem retorna as ligações.
Em novembro de 2023, Biasebetti anunciou que a Prefeitura assumiria o hospital. À época o prefeito disse que a reabertura do hospital seria uma avanço para a saúde regional. Mas até o momento nada disso ocorreu. Com capacidade de gerar 60 empregos diretos, para que o hospital funcione na totalidade, a despesa mensal equivale a cerca de R$ 360 mil. “Estamos com a documentação em trâmite no Estado para assinatura de convênio”, disse o prefeito na época.
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