22/08/2023


Economia Em Alta Guarapuava

Mudança da programação natalina provoca reação de lojistas

Lojistas junto com a Acig vão pedir que parte da programação volte para o Calçadão, mas já pensam em 'Plano B', caso não sejam atendidos

Comerciantes em reunião na Acig (Foto: Ascom/Acig)

Lojistas que possuem comércio no anel central reagem às alterações das atividades natalinas em Guarapuava. Por causa de obras que estão sendo executadas na XV de Novembro, a programação especial de fim de ano, deixa a Praça 9 de Dezembro para movimentar o Parque do Lago. Assim sendo, a Praça Encantada, já tradicional nesse época do ano, dá lugar ao Parque do Papai Noel,  no ‘Aterro do Lago’.

Os lojistas entendem que a mudança, que exclui a avenida principal da cidade até da iluminação natalina, provoca a evasão de consumidores para outro ponto da cidade. Descontentes, vários comerciantes decidiram algumas medidas, em reunião na Associação Comercial e Empresarial de Guarapuava (Acig), nesta sexta (1º). De acordo com a entidade, uma delas é o encaminhamento de um ofício à Secretaria Municipal de Turismo e Eventos. A solicitação trata da possibilidade de que algumas atividades sejam programadas para o Calçadão da XV. Mesmo porque parte da obra de revitalização está concluída.

Caso o documento não seja aceito, comerciantes e Acig, vão tomar medidas independentes. Como, por exemplo, promover a ‘Parada de Natal’ na rua Senador Pinheiro Machado, em frente à Catedral Nossa Senhora de Belém. Uma parceria com o Coral da Catedral pode viabilizar uma Cantata, possivelmente, na escadaria da Igreja antiga.  Além disso, o ‘Trenzinho de Natal’ vai voltar a percorrer ruas da cidade num atrativo programa para as crianças.

A decoração de vitrines das lojas também é outra opção para atrair o consumidor, conforme observa o presidente da Acig, Claudinei Pereira. “Precisamos pensar em algo com urgência. O tempo está passando, e o comerciante não pode ficar sem uma alternativa neste Natal. Levar tudo para o Parque do Lago tira essa possibilidade do comerciante ter o consumidor próximo para transitar e visitar suas lojas”.

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Cristina Esteche

Jornalista

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