Guarapuava celebra a Consciência Negra com programação no Parque do Lago

Guarapuava vai receber pela primeira vez uma programação que celebra e conscientiza sobre a Consciência Negra. O feriado do dia 20 de novembro relembra o orgulho da pele negra e o combate ao racismo. Para marcar esta data, o Instituto de Povos Negros de Guarapuava e Macroregião (Ipong) promove no dia 30 de novembro uma programação no Parque do Lago. A mudança de data ocorreu devido a previsão de chuva.

PROGRAMAÇÃO

De acordo com a presidente Elza de Farias, a programação ocorrerá na rua das 14h às 19h, próximo à Usina do Conhecimento. “Teremos uma barraca com produtos naturais do Quilombolas Paiol de Telha, exposição de livros e rodas de conversa livre. Também haverá a exposição de máscaras africanas, roda de samba e roda de capoeira com o Mestre Sagui”. Além disso, o 1° Consciência Negra na Rua vai trazer diversas atrações como Conexão das Periferias, Dione MDR e Coletivo 42, Carlos Alan, Aliado Z e a presença da artesã e artista Vanessa Nayan Marques.

Guarapuava também terá uma exposição para destacar o movimento negro.  A exposição ‘Eufrásia e seus 80 mil réis’ estará disponível até o dia 27 de novembro no Museu Visconde de Guarapuava. A ideia é permitir aos visitantes um mergulho no século XIX sobre os preços da época e uma reflexão sobre feminismo, racismo e capitalismo. Por fim, quem quiser conferir, pode visitar de segunda a sexta, das 8h às 17h.

CONSCIÊNCIA NEGRA

Celebrado neste dia 20 de novembro, o Dia da Consciência Negra é feriado nacional pela primeira vez em 2024, instituído pela Lei 14.759/2023. A data relembra a morte de Zumbi dos Palmares, líder do maior quilombo do Brasil no período colonial, assassinado em 1695.  Mais do que uma data lembrada pela luta de Zumbi, este é um dia dedicado ao combate ao racismo e todo o impacto na sociedade brasileira.

Inclusive, este dia destaca o quanto o Brasil precisa avançar na questão racial em diversas áreas, como  a desigualdade, a falta de oportunidades para negros no mercado de trabalho, violência policial, assim como apagamento da cultura africana e o preconceito com as religiões de matriz africana.

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