22/08/2023
Cotidiano Em Alta Guarapuava

“Minha missão é ajudar no momento de dor”, diz Antuny

Antuny, de 23 anos, trabalha na Central de Traigem do Serviço Funerário Municipal, porta de entrada para um funeral

Por trás dos ritos finais e da tristeza inevitável da perda, existem profissionais que trabalham diariamente nos bastidores da morte. São eles que oferecem o primeiro e crucial suporte às famílias enlutadas. Em Guarapuava, um desses rostos é o de Antuny Aurélio Feirra, um jovem de 23 anos que atua na Central de Triagem do Serviço Funerário Municipal.

É neste setor que as famílias chegam, em um dos momentos de maior vulnerabilidade, para iniciar os trâmites legais e burocráticos após a partida de um ente querido. Para Antuny, que ingressou na área por meio de concurso público sem ter planejado, o trabalho se revelou muito mais do que um emprego.

“No começo a gente se choca, mas depois percebe que se trata de uma missão,” reflete Antuny. A atuação dele na Central de Triagem se resume a um princípio de serviço: atender a população é o ato de servir.

Se você pode atender para amenizar as dificuldades enfrentadas, isso é gratificante. Sempre esperamos trazer o melhor atendimento possível neste momento em que os usuários estão vulneráveis.

A consciência de que se trata de um serviço que todos, um dia, podem precisar, guia a conduta de Antuny e equipe. O foco principal é o atendimento humanizado, que alia acolhimento à clareza legal.

De acordo com o jovem, o trabalho da Central de Triagem é duplo. Durante o acolhimento e esclarecimento, o profissional deve estar pronto para transmitir todas as informações previstas na legislação. Isso, conforme ele explica, garante que o usuário tenha o esclarecimento necessário para manifestar e decidir sobre os serviços funerários prestados pelas concessionárias.

Paralelamente, a Central mantém uma fiscalização constante sobre as empresas concessionárias. O objetivo, conforme Antuny, é assegurar que o serviço seja prestado com eficiência. Além de tentar corrigir eventuais falhas que cheguem ao conhecimento do setor, garantindo a dignidade e o respeito à família em luto.

Antuny Aurélio Feirra é a prova de que mesmo no ambiente da perda, o trabalho dedicado e humanizado pode transformar a burocracia em um ato de amparo. “A minha missão é tornar os bastidores da dor um lugar de amparo e serviço à comunidade.”

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Cristina Esteche

Jornalista

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