22/08/2023
Geral

Falta de prestação de serviços e matagal tomam conta da Rodoviária

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Motivadas pelas festas de final de ano centenas de pessoas chegam ou deixam Guarapuava de ônibus. O fluxo de passageiros deve aumentar em até 40% até amanhã, sábado (24), de acordo com empresas de ônibus que operam na Rodoviária Municipal de Guarapuava.

A situação do local, porém, está despertando críticas. Sem fraldário, sem manutenção dos banheiros, sem central de informações, entre outras necessidades, a Rodoviária construída há 19 anos, provoca uma má impressão. Maria de Lourdes Pereira chegou de Londrina e teve vontade de conhecer o salto São Francisco, divulgado em reportagem da TV Tarobá, de Cascavel. Desceu do ônibus e foi em busca de informações, reclamando de não ter encontrado um folder sequer à disposição das pessoas que aportam na cidade.

“É uma pena porque daqui vou para São Miguel do Oeste e poderia levar material para minhas cunhadas. Fiquei decepcionada co a falta de estrutura da rodoviária. Em Londrina, onde moro, a rodoviária tem ampla sala de turismo e isso cativa o turista a conhecer pontos turísticos e a notícia boa se espalha, e ao contrário também ocorre quando a má notícia se espalha”,lamentou

Antonio Luiz de Oliveira mora em Foz do Iguaçu e estava em Guarapuava a serviço. “Estou aqui há horas e não encontrei nada para fazer. Nem uma lan-house, nem relógio, nem uma lanchonete boa”, reclama.

 

Além da falta de estrutura interna, a rodoviária de Guarapuava apresenta outros problemas externos, como uma valeta aberta pela Prefeitura em 2009, juntamente com alguns piquetes de madeira, cuja intenção era impedir que motoristas estacionassem os veículos em cima da grama. A valeta porém, se transformou num depósito de lixo.
A RSN tentou contato com o presidente da Surg, Fernando Alberto dos Santos para comentar o assunto, mas ele não foi encontrado e não retornou as ligações.

Cristina Esteche

Jornalista

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