22/08/2023
Geral

Policiais civis de Guarapuava estão mobilizados

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Policiais Civis de Guarapuava podem paralisar as atividades no domingo, dia 26, a exemplo de outras delegacias do Paraná. A informação foi dada pelo presidente do Sindicato das Classes Policiais Civis (Sinclapol), André Gutierrez. Porém, não há informações se está havendo adesão à operação padrão à zero que foi deflagrada nesta quinta-feira. Na delegacia em Guarapuava, ninguém soube informar sobre a greve e nem o número de policiais que atuam na 14ª Subdivisão Policial. A informação é de que os policiais envolvidos no movimento ainda não retornaram de Curitiba onde participaram da assembléia realizada ontem, quarta-feira.

 

Nesta quinta-feira, dia 16, as atividades na 14ª Subdivisão Policial estão correndo normalmente. Em outras delegacias do Estado foi deflagrada uma operação padrão à zero. Os policiais não estão fazendo a escolta de presos e vão deixar de atender familiares nos dias de visitas, provocando a suspensão desse benefício. De acordo com André Gutierrez, esse serviço não é atribuição dos policiais que atuam em distritos. “Distrito não é presídio”, afirmou.

Outro ponto levantado por Gutierrez mostra que em alguns distritos, policiais preparam a comida dos presos. “Policial civil não pode servir como cozinheiro para preso. O governo (Paraná) terá de dar um jeito nessa situação”, afirmou. Outra exigência que passa a ser feita

Outra medida adotada foi que presos em regime semiaberto não serão aceitos nas delegacias. O sindicato pede que o Judiciário tome providências sobre esse assunto. Essas exigências se unem ao pedido de reajuste salarial. No início da tarde de ontem quarta-feira, o Governo do Paraná propôs reajuste de 26% (20% mais reposição da inflação) para policiais civis de 4ª e 5ª classes. Os oficiais de 1ª, 2ª e 3ª classe receberiam apenas a reposição da inflação. A categoria não aceitou. O Sindicato quer que o subsídio seja implantado com a incorporação de benefícios. Para isso, o salário inicial pretendido pela categoria é de, no mínimo, R$ 5.750,00 contra os R$ 2.700,00 que vem sendo pagos atualmente.

Cristina Esteche

Jornalista

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