22/08/2023
Segurança

Dentro de 10 dias a polícia espera esclarecer tiroteio no Jordão

Nos próximos 10 dias a Polícia Civil de Guarapuava espera esclarecer o tiroteio ocorrido numa chácara no Jordão em Guarapuava e que resultou em duas mortes, duas pessoas feridas  e  outras duas presas. O caso aconteceu na noite de sábado (07) na localidade denominada Humaitá quando cinco jovens invadiram uma casa e atiraram matando Vanda de Souza Lima, 71 anos. Um dos quadrilheiros, Alisson de Abreu Machado, 26 anos, também morreu.  Ana Maria de Souza Lima, 40 anos, e Francisco Pedroso de Lima, 74 anos, ficaram feridos. A polícia encontrou Maiksson Jean de Abreu Machado, 22 anos, irmão de Alisson, caminhando pela estrada, chorando desorientado e ferido. Ele foi preso. Rafael Spekasliski, 22 anos, foi preso na tarde de domingo (09) quando estava escondido no meio do mato no Jordão. Ele foi visto por vizinhos dos chacareiros atingidos que avisaram familiares destes. “O Rafael está machucado por ter esbarrado em cercas de arame farpado”, disse o delegado-chefe da 14ª Subdivisão Policial, Ítalo Biancardi Neto à REDE SUL DE NOTÍCIAS.

Segundo o delegado, ainda nesta semana uma pessoa da família de chacareiros, conhecida como Renato prestará depoimento. “Os atiradores chegaram na casa e perguntaram por Renato”, disse o delegado. Os dois presos também serão ouvidos.

A polícia trabalha com duas vertentes nas investigações que rondam o caso. A primeira seria latrocínio (roubo seguido de morte) e a segunda a possibilidade de “acerto de conta” . “Há uma linha tênue entre essas duas possibilidades”, disse Ítalo. Segundo ele, ainda não há certeza sobre o número de pessoas envolvidas no tiroteio, além dos quatro familiares que moravam na chácara. “Há divergência entre quatro ou cinco pessoas que chegaram atirando. Investigamos também o envolvimento de um taxista que teria levado esse pessoal até o local”, disse o delegado.

 

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Cristina Esteche

Jornalista

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